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Congresso Olímpico do COB tem palestra de mentor de Phelps

Edição é marcada pela presença de alguns dos maiores treinadores e gestores do mundo<br>

Bob Bowman encerrou o Congresso Olímpico Brasileiro (Foto: William Lucas/Exemplus/COB)
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A primeira edição do Congresso Olímpico Brasileiro aconteceu neste sábado, com a presença de diversas eferências do esporte mundial. Uma delas foi o treinador Bob Bowman, que comanda a natação da Arizona State University e acompanhou o norte-americano Michael Phelps ao longo de sua carreira. Outra atração foi Michael Vesper, Consultor Sênior do Comitê Olímpico Internacional. Eles ministraram palestras sobre o trabalho que desenvolvem no Movimento Olímpico e ajudaram a tornar o evento um grande sucesso.

Bowman ministrou uma palestra inspirada no livro “As Regras de Ouro – Dez segredos para se tornar um campeão na vida e nos negócios”, que sugere caminhos a serem seguidos por qualquer indivíduo que tenha metas pessoais ou profissionais.

– Tudo começa com um sonho. No caso do Michael Phelps, comecei a ser seu técnico aos 11 anos e ali já fizemos sua folha de metas, que é um catalisador emocional de mudanças. Ao longo do tempo, ele foi mudando suas metas até conquistar as suas 28 medalhas olímpicas – revelou o treinador, que chefiou a equipe masculina de natação nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Vesper, por sua vez, abordou a ética, a governança e o compliance no esporte, explicando como o COI, entidade máxima do esporte olímpico, se tornou referência no assunto.

– Essa nova forma de governar o esporte surgiu nos anos 1990, após uma série de escândalos e má administração. A partir de então, passou-se a valorizar a ética e a transparência. Os princípios éticos devem ser aplicados no esporte e na governança, mas precisam sair do papel e funcionar na prática, diariamente.

Outros destaques nas plenárias realizadas à tarde foram as conferências de Antonio Carlos Gomes, Consultor Pedagógico da Academia Brasileira de Treinadores (IOB/COB), e Carlos Alberto Cavalheiro, Coordenador Técnico-científico do Laboratório Olímpico (COB) que falaram sobre o sistema de identificação de talentos e a transformação de dados em informações estratégicas, respectivamente.

Gomes, por sinal, teve a companhia de Chelsea Warr, Diretora de Performance da Agência de Esportes do Reino Unido (UK Sport), e Maurits Hendriks, Diretor de Alta Performance do Comitê Olímpico da Holanda, em sua palestra. Juntos, eles discutiram as dificuldades para detectar jovens atletas.

– Há muitas etapas ao longo do caminho. Transformações a nível social, como sair da casa dos pais, e econômicas, já que os atletas deixam de ser custeados por bolsas ou familiares e podem se tornar milionários rapidamente. Por isso, é fundamental a abordagem holística. Não podemos fazer isso sob uma perspectiva meramente atlética – explicou Hendriks.

Destinado a gestores, treinadores e profissionais da ciência do esporte, o Congresso Olímpico celebra os 10 anos do Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), Departamento de Educação do COB.