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COI inicia investigação sobre suposto pagamento envolvendo Rio-2016

Comitê Organizador Rio-2016 nega recebimento de qualquer benefício por compra de votos na eleição da cidade-sede da 31ª edição olímpica

O Rio de Janeiro foi eleito cidade-sede dos Jogos de 2016 em outubro de 2009 (Foto: Agência Reuters)
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Após a denúncia do jornal francês "Le Monde" sobre a suspeita de envio de dinheiro para um membro do Comitê Olímpico Internacional (COI) com o intuito de eleger o Rio de Janeiro como cidade-sede da 31ª edição dos Jogos Olímpicos, a entidade anunciou que sua comissão de ética abriu uma investigação sobre o assunto.

- O COI continua totalmente comprometido em esclarecer esta situação, trabalhando em cooperação com a Procuradoria (da França) - afirmou a entidade, em comunicado.

Segundo o "Le Monde", a Matlock Capital Group, empresa relacionada ao executivo brasileiro Arthur César de Menizes Soares Filho, realizou um pagamento de 1,5 milhão de dólares a Papa Massata Diack, filho do presidente da Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) na época e membro do COI, Lamine Diack. A transação ocorreu três dias antes da votação que definiu o Rio de Janeiro como sede olímpica.

Comitê Organizador da Rio-2016 nega envolvimento

O Comitê Organizador da Rio-2016 negou que tenha recebido qualquer tipo de benefício por compra de votos na eleição da cidade-sede dos Jogos de 2016. 

- A vitória do Rio foi claríssima. A investigação francesa diz respeito a seis membros do COI, e seis membros não mudariam nada no resultado. A eleição foi limpa - disse o diretor de Comunicação do Rio-2016, Mario Andrada, à Reuters.

Em 2009, o Rio de Janeiro foi eleito como sede com um placar de 66 a 32 contra Madrid. Chicago e Tóquio também se candidataram na época.

Segundo Andrada, a investigação francesa tem o foco em Lamine Diack e 'não tem nenhuma ligação' com a candidatura da Cidade Maravilhosa.

- Só quando os franceses concluírem a sua investigação será possível dizer quem são os beneficiários desse esquema. De antemão, porém, está claro que os Jogos do Rio não têm nada a ver com isso.

Confira, na íntegra, a nota divulgada pelo COI:

O COI tomou nota das sérias alegações feitas no jornal francês Le Monde sobre a votação para selecionar a cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016. O COI é "Partie Civile" para o processo em curso iniciado pelas autoridades judiciais francesas contra o ex-presidente da IAAF, Sr. Lamine Diack, e seu filho, Papa Massata Diack, o então consultor de marketing da IAAF. O COI continua plenamente empenhado em esclarecer esta situação, trabalhando em cooperação com o procurador. Esta cooperação já conduziu ao fato de o Sr. Lamine Diack, que anteriormente era membro honorário do COI, não desempenhou qualquer função no COI desde novembro de 2015. O COI contactará novamente as autoridades judiciárias francesas para receber informações sobre as quais O artigo do Le Monde parece estar baseado.

Quanto ao senhor Fredericks, ele informou ao COI, explicou a situação e sublinhou a sua inocência imediatamente após ser contactado pelo jornalista. O COI confia que Fredericks trará todos os elementos para provar a sua inocência contra estas alegações feitas pelo Le Monde.

De acordo com Fredericks, o suposto pagamento foi feito pela Pamodzi Sports Consulting, que era dirigida por Papa Massata Diack e em conexão com promoção, desenvolvimento de propriedades esportivas em conexão com o Programa de Marketing da IAAF, eventos da IAAF e a comercialização do Atletismo Africano Programa 2007/2011. Fredericks tinha um contrato de marketing com a Pamodzi Sports Consulting entre 2007 e 2011. Ele se voltou para a Comissão de Ética da IAAF ontem.

Imediatamente depois de ter sido estabelecida uma ligação entre este pagamento contratual e o voto para a cidade anfitriã dos Jogos Olímpicos de 2016, o próprio Fredericks recorreu também à Comissão de Ética do COI, que está agora a acompanhar todas as alegações para esclarecer completamente esta questão.