Mais Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Com indefinição de patrocínios, COB projeta menos recursos para Tóquio

Carlos Arthur Nuzman diz que entidade ainda trabalha para renovar com atuais apoiadores e descarta investimento na casa de R$ 1,4 bilhão, como nos Jogos Olímpicos do Rio este ano

(Foto: Edu Chagas/ CBVela)
Escrito por

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) vem sentindo os efeitos da crise econômica no país, o que já afeta o orçamento para os Jogos de Tóquio (JAP), em 2020. Com todos os contratos de patrocínio perto de se encerrarem neste mês, a entidade considera se abrir a novas frentes de financiamento para bancar a preparação das delegações.

Nos últimos quatro anos, o órgão contou com cerca de R$ 1,4 bilhãom, com meta de colocar a nação entre as dez primeiras no quadro de medalhas, considerando o total de pódios. O resultado foi o 12lugar na Olimpíada do Rio, em agosto. O certo é que o patamar não se repetirá no próximo quadriênio.

Os recursos provinham de fontes distintas, como Lei Agnelo/Piva, governo federal e patrocínios de confederações, clubes e atletas. Tanto os aportes públicos como privados tendem a sofrer uma diminuição. A saída é negociar com novas empresas.

– Não se pode comparar o patamar de investimento de Jogos Olímpicos dentro de casa. Nenhum país conseguiu (manter para o ciclo seguinte). Mas o importante é que eles existam e cresçam – disse o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.

– A renovação não é fácil. Todos têm sentido. O período de final de ano não facilita, mas certamente teremos resultados. A manutenção de patrocinadores que já conhecem o trabalho seria muito importante. Sejamos nós, confederações ou atletas. Esperamos que sigam. Mas muitos que não estavam conosco mostraram interesse – declarou o cartola.

Mesmo quem subiu ao lugar mais alto do pódio olímpico não se livra da dor de cabeça devido à incerteza de verba. É o caso das velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze, campeãs olímpicas na classe 49erFX. Elas aguardam a aprovação de recursos da Embratel por meio da Lei de Incentivo, bem como outras fontes.

– Eles estão esperando a aprovação do governo, mas com essa crise danada no estado fica um pouco difícil. O projeto não foi adiante. Mas ficamos felizes que outros patrocinadores continuam – disse Martine.

Nesta quinta-feira, Nuzman e as velejadoras participaram da cerimônia de uma parceria de 10 anos entre a Confederação Brasileira de Vela (CBVela) e a BR Marinas, que administra a Marina da Glória. O local serviu de base para as competições da modalidade na Rio-2016.

As atletas autografaram o colete que foi usado por Kahena nos Jogos. Ele ficará na futura sede da CBVela, no mesmo local, exposto à visitação do público.

– Receber esta homenagem é uma honra para nós. Ganhamos a medalha de ouro aqui na Marina da Glória, que agora passa a ser a casa da vela brasileira. Esperamos que mais gente venha aqui para conhecer e praticar o nosso esporte – disse Martine.