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CBRu sonha com vaga na Copa do Mundo de 2023

Além de presença nos principais torneios, plano de desenvolvimento do rúgbi da entidade abrange prospecção de jovens talentos e inserção da modalidade nas escolas do país

Após ser convidada na Rio-2016, Seleção quer vaga em Tóquio-2020 (Foto: Martin Seras Lima/Divulgação World Rugby)
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Em 2010, um comercial de uma fabricante de material esportivo apontava de maneira bem-humorada que o rúgbi seria grande no Brasil. A peça ironizava a modalidade com cenas como o pedido de autógrafo a um atleta feito pela própria esposa, mas que na verdade demonstrava, de certa forma, a realidade de um esporte que praticamente inexistia no país.

Após seis anos, o rúgbi ainda está longe de ser popular no Brasil, mas caminha a passos largos para atingir o prognóstico feito pela campanha publicitária. Tanto que a nova projeção, agora do CEO da Confederação Brasileira de Rúgbi (CBRu), Agustín Danza, é que a Seleção conquistará uma vaga inédita para a Copa do Mundo de 2023.

"Pelo que temos feito, não temo como ficar fora do Mundial", Agustín Danza, CEO da Confederação de Rúgbi.

– Pelo que temos feito, não tem como ficar fora do Mundial – diz o executivo, que lidera ações da entidade.

Todas as metas são traçadas por conselho administrativo, um modelo para outras confederações.

Ele ainda aponta como metas a conquista de uma vaga para os Jogos Tóquio-2020 e a criação de uma equipe para disputar o Super Rúgbi, que reúne times da Argentina, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia e Japão, potências na modalidade.

O otimismo de Danza tem seus motivos. Em 2010, quando o plano de desenvolvimento do rúgbi teve início, a modalidade não tinha seleção olímpica, disputava apenas três jogos por ano e sem nenhuma exposição na televisão. Hoje, a CBRu tem equipes masculina e feminina, organiza de torneios nacionais e transmite jogos em canais aberto e fechado, superando os R$ 130 milhões em exposição de mídia este ano.

O orçamento da entidade saiu de praticamente zero, há seis anos, para R$ 18 milhões atualmente. A verba é mínima se comparada a outras confederações, mas o suficiente para a CBRu incluir entre as ações um projeto de prospecção de jovens entre 14 a 16 anos com todo o suporte (como educação, moradia e alimentação) para os talentos identificados que quiserem seguir carreira no rúgbi. Em uma semana, 400 jovens se inscreveram nesse programa.

O plano ainda inclui a expansão do projeto de inclusão do rúgbi nas escolas. A modalidade já foi incluída nos Jogos Escolares Nacionais e hoje impacta mais de 500 mil crianças.

– Isso ainda é pouco perto do que podemos fazer – aponta Danza.