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Brasil voltará a receber um evento internacional de judô após seis anos

Brasília é anunciada como uma das sedes do Grand Slam, em outubro. Acordo, que também inclui uma edição em 2020, amplia as chances do Brasil nos Jogos Olímpicos

Rafaela Silva têm data marcada para voltar a lutar em evento internacional dentro de seu país (Foto: Divulgação/CBJ)
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O Brasil foi confirmado nesta terça-feira como uma das sedes do Grand Slam de judô, uma das competições de maior peso no ranking mundial, na temporada de 2019. A capital Brasília receberá pela primeira vez o torneio, entre os dias 6 a 8 de outubro, e fará o mesmo em 2020. A última vez que o país teve um grande evento exclusivo da modalidade foi há seis anos, com o Mundial do Rio. Depois, em 2016, a capital fluminense foi palco da Olimpíada.

A competição valerá mil pontos na corrida para os Jogos de Tóquio-2020 e ampliará as possibilidades de o Brasil obter pontos na corrida olímpica. Isso porque o país sede pode inscrever até quatro atletas por subdivisão de peso. Portanto, serão mais nomes com possibilidade de somar pontos preciosos.

– Acredito que este era um grande anseio dos nossos atletas e da comunidade do judô brasileiro como um todo. Estamos muito felizes e motivados com o desafio de realizar o Grand Slam de Brasília, que será de suma importância para os nossos atletas na corrida por uma vaga em Tóquio. É uma grande oportunidade de mostrarmos que o judô brasileiro está preparado para vencer dentro e fora dos tatames – afirmou Silvio Acácio Borges, presidente da CBJ.

Esta será a quinta vez que o Brasil sediará uma etapa de Grand Slam. As quatro primeiras edições foram em 2009, 2010, 2011 e 2012, todas no Rio de Janeiro, cidade que também sediou três Mundiais Individuais (1965, 2007 e 2013). Além desses, Salvador recebeu em 2012 uma edição do Mundial Por Equipes.

– A realização do Grand Slam em Brasília é uma grande conquista para a capital do Brasil. Foi fruto de um trabalho conjunto da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal, da CBJ e da FIJ. Brasília vai voltar a sediar grandes eventos internacionais – disse Leandro Cruz, ex-ministro do Esporte e aeual secretário de Esporte e Lazer do Governo do Distrito Federal.

Na hierarquia das etapas do Circuito Mundial, os Grand Slam só ficam atrás do Campeonato Mundial, que dá até 2.000 pontos no ranking internacional, e do World Masters, que dá até 1.800.

– É uma grande oportunidade lutar um Grand Slam em casa. Minha experiência lutando no Brasil tem sido muito boa, tanto que alguns atletas brincam que eu só quero ganhar quando é dentro de casa. Nunca fui campeã de um Grand Slam. Quem sabe agora, em casa novamente, consiga trazer esse título para o Brasil – projetou a campeã olímpica e mundial, Rafaela Silva (57kg).

Atualmente, o Circuito Mundial conta com etapas de Grand Slam em Paris (França), Dusseldorf (Alemanha), Ecaterimburgo (Rússia), Baku (Azerbaijão), Abu Dhabi (Emirados Árabes), Osaka (Japão) e, agora, Brasília (Brasil), o único Grand Slam das Américas.