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Brasil vence duelo físico e mental contra o Japão e vai à semifinal

Seleção mostra força para virar o placar nos dois primeiros sets e avança na Liga das Nações<br>

Brasil avança para a semifinal da VNL (Foto: FIVB / Divulgação)
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Com viradas, entrega, raça e mostrando evolução em fundamentos como passe e defesa, o Brasil derrotou o Japão por 3 sets a 1 — parciais de 29-27, 28-26, 20-25, 25-14 —, na manhã desta quarta-feira (13), em Ankara, na Turquia, pela abertura da fase final da Liga das Nações Feminina de Vôlei (VNL).


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Com o resultado, o time do técnico José Roberto Guimarães garantiu vaga na semifinal e está vivo na luta pelo título inédito da VNL — existente desde 2018 e até agora somente os Estados Unidos venceram o torneio. A Seleção Brasileira é duas vezes vice-campeã.

Zé Roberto escalou o Brasil com Julia Bergmann como titular ao lado de Gabi na ponta. O restante da equipe foi: Macris, Kisy, Carol, Julia Kudiess e Natinha (líbero). Entraram: Roberta, Rosamaria e Lorenne.

O jogo foi com emoção e muitos altos e baixos. E, como esperado, o volume de jogo do Japão fez a diferença. Dificilmente as bolas brasileiras caiam no chão sem tocar em alguma jogadora do Japão, seja no bloqueio ou na defesa. Os pontos positivos foram a evolução do Brasil na recepção, na defesa e no ataque. Macris jogou pouco pelo meio e Julia Kudiess não pontuou no ataque.

Gabi foi a maior pontuadora do jogo, com 23 pontos, seguida por Kisy, com 20. Pelo Japão, Hayashi fez 16 e Koga — que acabou indo pro banco, anulada pelo Brasil no ataque — terminou a partida com 14. O Brasil marcou 16 pontos de bloqueio, contra 6 das asiáticas e cometeu 23 erros – sendo que 14 foram só no primeiro set.

O Brasil começou bem, abriu três pontos de vantagem no início da primeira parcial, mas começou a errar muito e viu o Japão virar para 12 a 9 e depois 21 a 14. A essa altura, dos 21 pontos do Japão, 13 eram em erros cedidos pelas brasileiras, contra apenas um erro das asiáticas. 

Numa boa passagem de Gabi no saque, no entanto, e com Julia Bergmann muito lúcida nas finalizações dos contra-ataques, a Seleção verde-amarela empatou em 21 a 21. Do 21 a 15 até a vitória, em 29 a 27, o Brasil controlou os nervos e os erros e cedeu apenas um ponto para as rivais. As asiáticas terminaram o set com apenas três erros.

O segundo set também foi dramático. Novamente, o Brasil precisou buscar o placar. Na reta final, teve o set point em 24 a 23, mas o Japão não vendeu barato. Empatou, chegou a virar, mas deu Brasil: 28 a 26, com boa atuação de Kisy e com Gabi mais efetiva, depois de um primeiro set com muita dificuldade de virar a bola. 

Durante o terceiro set, o Japão reagiu, controlou os erros e conseguiu pontuar bem nos contra-ataques, amortecendo nossos ataques nas extremidades e venceu por 25 a 20.

O Brasil foi para o quarto set mais concentrado. Com energia alta, vibrando em cada ponto e conseguindo amortecer os ataques asiáticos, além de pontuar nos contra-ataques. Macris começou a jogar mais com o meio e o bloqueio brasileiro fez a diferença com Kisy, Julia Kudiess e Carol.

Ainda hoje, Sérvia e Estados Unidos duelam a partir das 12h30 (horário de Brasília). Quem vencer vai enfrentar o Brasil na semifinal, no próximo sábado (16). Amanhã, acontecem os outros dois confrontos das quartas de final: China x Itália, às 9h, e Turquia x Tailândia, às 12h30.