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Brasil bate recordes e tem mais que o dobro de ouros dos EUA em Lima

País ultrapassa 257 medalhas e 109 douradas, marcas obtidas em Toronto, e sacramenta sua melhor campanha na história dos Jogos Parapan-Americanos, na capital peruana

Brasil bate recorde de medalhas conquistadas no Parapan (Foto: Alexandre Schneider/EXEMPLUS/CPB)
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O Brasil atingiu marcas históricas no Parapan de Lima, no Peru, neste sábado. Com o ouro de Cecília Araújo nos 100m livre S8, o país chegou a 258 medalhas, superando o recorde obtido em Toronto-2015, na que até então era a sua melhor campanha em Jogos Parapan-Americanos. Em seguida, bateu os 109 ouros da edição anterior, com Mikaela Almeida, do badminton.

A delegação verde e amarela encerrou o dia com 299 medalhas, sendo 120 de ouro, 97 de prata e 82 de bronze. Os Estados Unidos, os vice-líderes, têm 179 (57 de ouro). O México aparece em terceiro, com 158  (52 de ouro).

A jovem, de apenas 16 anos, venceu os quatro jogos que disputou da classe SU5 e alcançou a conquista histórica para o país. O resultado que garantiu a medalha foi em cima da peruana Laura Puntriano, por 2 sets a 0, com parciais de 21-3 e 21-4.

- Eu nunca me imaginei em um evento como esse. Imagina então conquistar a medalha de ouro. Fico muito feliz. Quando eu vi que ganhei comecei a chorar. Fico muito feliz e emocionada por ter conquistado isso. Às vezes não tenho noção, parece um sonho. Conquistei o recorde e agradeço a muitas pessoas que me apoiaram - afirmou a atleta. que nasceu sem o braço direito.

Logo em seguida, Evanio Rodrigues, do halterofilismo, na categoria entre 88kg a 97kg. Mais cedo, veio o título do Brasil no futebol de 7, após vitória sobre a Argentina, por 5 a 3. A modalidade foi a responsável por igualar a campanha no Canadá em ouros. 

Antes, Evelyn Oliveira venceu a colombiana Jesus Romero por 3 a 1, na categoria BC3 da bocha, e o Brasil atingiu 108 ouros.

Cecília, a responsável pela marca história em total de medalhas, comemorou. Esta foi a quarta vez que a atleta subiu no lugar mais alto do pódio em Lima.

- Feliz demais em saber que fui a responsável por ultrapassar a marca histórica de Toronto. Estou meio sem reação por isso. Eu estava lá há quatro anos, e foi muito grande, mas nós estamos superando tudo. E, olha, virão muito mais até o final - comemorou Cecilia, de 20 anos, que tem paralisia cerebral por falta de oxigenação no cérebro durante o parto.

Já Maciel Santos levou a melhor por 7 a 1 sobre o argentino Luis Cristaldo, na categoria BC2, e também foi ao topo do pódio. José Carlos Oliveira ficou com a prata na BC1. Matheus Carvalho faturou o bronze na BC3.

O Brasil iniciou o sábado com 255 medalhas no total, duas a menos que a marca de Toronto. Com uma dobradinha na natação, Esthefany Oliveira foi ouro e Joana Jaciara da Silva prata nos 200m medley SM5 da natação, o recorde foi igualado. Edênia Garcia e Maiara Regina Barreto conquistam ouro e prata, respectivamente, nos 50m costas S3.

Maria Carolina Santiago encerrou a participação com o quarto ouro em quatro provas. Desta vez, nos 100m livre, com 59s73, novo recorde do Parapan.

* O repórter viaja a convite do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)