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Atletismo: Em manifesto, britânicos pedem que recordes sejam ‘zerados’

Após os diversos escândalos de doping que vêm surgindo, em especial contra a Associação Internacional das Federações de Atletismo, britânicos querem um 'recomeço' ao esporte

Britânicos pedem que recordes mundiais sejam zerados após doping. Na foto, a atleta russa Yelena Isinbayeva, que poderia perder sua marca no salto com vara caso o processo seguisse adiante (Foto: PHIL NOBLE/AFP)
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Você já imaginou ver o jamaicano Usain Bolt sem o recorde mundial dos 100m? Ou quem sabe ver o ucraniano Sergey Bubka sem suas marcas no salto com vara, ou até mesmo a russa Yelena Isinbayeva? Pois é isso que pode acontecer se o manifesto divulgado pela Federação Britânica de Atletismo for levado adiante. Nele, a entidade pede que os recordes da modalidade sejam zerados.

Após diversos escândalos de doping surgirem nos últimos anos, em especial envolvendo a entidade máxima do esporte, a Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF), os britânicos divulgaram o "Manifesto pelo atletismo limpo". Além do "recomeço", eles pedem que os atletas pegos por doping sejam banidos por toda a vida.

"A integridade do atletismo foi desafiada como nunca antes em 2015. Atletas limpos e os fãs de esporte em todo o mundo foram decepcionados. A confiança no esporte está em seu nível mais baixo em décadas. Mais transparência, sanções mais fortes, suspensões mais longas - e até mesmo o reinício do relógio nos recordes mundiais por uma nova era. Devíamos estar abertos a fazer o que for necessário para recuperar a credibilidade no esporte", disse no comunicado o presidente da Federação Britânica, Ed Warner.

Entre os diversos escândalos envolvendo a IAAF estão as denúncias de extorsão e permissão de doping em diversas competições, e corrupção ativa. Além disso, a Rússia foi suspensa de todas as competições internacionais, incluindo a Olimpíada do Rio de Janeiro, pelo uso sistemático de substâncias dopantes em vários atletas.

Além disso, o ex-presidente da entidade, Lamine Diack, enfrenta acusações criminais, enquanto seu filho foi banido por toda a vida do esporte. O Quênia também está entre as nações investigadas, assim como a Rússia, e pode receber uma dura sanção no próximo relatório da Agência Mundial Anti-Doping (Wada), que será divulgado na quinta-feira.