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Arthur Zanetti conquista o ouro nas argolas em etapa da Copa do Mundo

Campeão olímpico estreia no ciclo olímpico de Tóquio com vitória na sua especialidade<br>

Pódio em Koper: ouro nas argolas para Arthur Zanett (Foto: Arquivo Pessoal)
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O brasileiro Arthur Zanetti faturou neste sábado a medalha de ouro nas argolas na etapa da Copa do Mundo da Eslovênia, em Koper. Na primeira competição desde a prata na Olimpíada do Rio de Janeiro, no ano passado, o ginasta subiu ao lugar mais alto do pódio com nota 14.850. Ele também disputou a final do solo e terminou na quarta colocação, com 13.900.

– São notas, tanto a do solo quanto a das argolas, que estão dentro dos parâmetros internacionais, pelo que eu vi das competições com o novo Código de Pontuação. Gostei da minha primeira competição depois da Olimpíada do Rio e agora é seguir trabalhando para as próximas – afirmou Arthur Zanetti.

O ginasta abriu a programação em Koper na disputa do solo, para a qual havia se classificado com a terceira nota (13.950). Na final, teve a mesma pontuação que o terceiro colocado, o holandês Bram Verhofstad, mas não subiu ao pódio por causa dos critérios de desempate (melhor nota de execução e maior nota de partida). Os dois atletas tiveram a mesma nota de execução (8.100), mas como a nota de partida do brasileiro é 0.10 menor, a medalha ficou com Verhofstad. O ouro e a prata ficaram com os americanos Eddie Penev (14.400) e Donnell Whittenburg (14.300).

A prova das argolas foi a última do programa. Arthur voltou ao centro da Arena Bonifika Cesta Zore e foi o primeiro atleta a se apresentar. Por causa das mudanças no Código de Pontuação da ginástica artística para o novo ciclo olímpico, a nota de partida de Arthur, que era de 6.80 até 2016, foi de 6.10 neste sábado. Com uma boa execução da série, o brasileiro garantiu o ouro com 14.850, nota um pouco menor que a da qualificação (14.900). O pódio foi completado por Marco Lodadio, da Itália (14.550), e Kiu Chong, de Hong Kong (14.400).

– Fui bem na final do solo - foi uma surpresa ir para a final. Mas fiz minha prova normal e fiquei empatado em terceiro com o holandês. Cai para o quarto lugar no critério de desempate. E nas argolas fiz minha prova, mas como sempre - e atleta é muito chato -, acho que ainda posso melhorar. Mas para o momento em que estou, pós-cirurgia, retorno, primeira competição do novo ciclo olímpico, conseguir trazer o ouro, com uma nota que ainda dá para melhorar, foi positivo – avaliou Arthur.

O campeão olímpico tem agora mais um compromisso na Europa: a etapa da Croácia da Copa do Mundo, em Osijek, entre os dias 18 e 21 de maio.

A segunda a competir foi Rebeca Andrade, que completou 18 anos no último dia 8. Segunda a se apresentar na final do salto, mostrou muita técnica, ótima altura e recebeu 14.600 na média dos dois saltos que fez: medalha de ouro. Ela não realizava dois saltos desde a Copa do Mundo de São Paulo, em 2015.

O terceiro aparelho do dia foi o cavalo com alças. Nele, o Brasil foi representado por Francisco Barretto, do Pinheiros. O ginasta teve a pressão de ser o primeiro a competir na decisão do aparelho, sofreu uma queda no começo da série e teve nota 12.800. Depois de os adversários se apresentarem, Chico ficou em sétimo.

Em seguida, foi a vez de Flávia Saraiva nas assimétricas. O aparelho não é sua especialidade e sempre foi o mais difícil para o Brasil na ginástica artística feminina. Mas a atleta do Flamengo, que abriu a final, fez uma apresentação limpa, sem falhas, e garantiu a medalha de bronze com 13.450 pontos, atrás apenas da romena Larrisa Iordache (1º) e da norte-americana Elsabeth Black (2º).