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Após brilhar no Pan, Chico Barreto mira vaga por equipes para Tóquio

Ginasta, que roubou a cena em Lima-2019, valoriza medalhas conquistadas e apresenta as diferenças entre barra fixa e cavalo com alças: ‘Cada um tem sua especificidade’

Divulgação/rededoesporte
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Depois de fazer bonito nos Jogos Pan-Americanos, Francisco Barreto só pensa em conquistar a vaga por equipes para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Ao LANCE!, o ginasta admitiu que o Pan não tem o mesmo nível dos Mundiais e deixou claro que a competição na Alemanha é seu grande desafio.

– As potências da ginástica são China, Japão, Rússia e Estados Unidos. No Pan, só tinham os Estados Unidos, que não estavam com seu time A. Aqui, todos estarão competindo. Mas vou fazer o meu trabalho, com o objetivo de conquistar a vaga por equipes no Mundial – disse Chico.

Depois de tantos anos, o Brasil conseguiu um resultado inédito no cavalo com alças. O atleta, nascido em Ribeirão Preto (SP), fez história ao levar o ouro, passando pelo americano Robert Neff, que ficou com a prata, e o colombiano Carlos Alberto Calvo, que levou o bronze. Ele comentou das características que precisa no aparelho.

– O cavalo é um aparelho que exige flexibilidade, agilidade, equilíbrio e amplitude, como a barra fixa e a paralela exigem também. As argolas são um aparelho de pura força e flexibilidade. O solo é uma aparelho de explosão, em que você precisa de agilidade e rápida reação. Cada aparelho tem a sua especificidade e cada ginasta também, ao mesmo tempo – disse, antes de complementar:

– Para mim, o atleta mais alto pode levar dificuldades por conta de agilidade, peso, giros e essas coisas. E um atleta mais baixo, entre 1,60 e 1,70, talvez, seja um pouco melhor. Mas isso a gente vence com a insistência e treinamento. Isso que me fez conquistar a medalha de ouro no último Pan – completou o ginasta.

Chico faturou três medalhas em Lima (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)

Chico Barreto comentou também falou sobre a disputa dos atletas internamente para alcançar um lugar no time que está no Mundial.

– Foi uma disputa muito sadia, já que todos querem um único objetivo – afirmou.

SUCESSO NO PAN DE LIMA


Com relação às três medalhas do país no Pan, o atleta ressaltou a força de vontade. Ele alcançou o topo do pódio na disputa por equipes, no cavalo com alças e na barra fixa, que é sua especialidade.

– O resultado foi muito bom nos Jogos Pan-Americanos. Saímos com a melhor campanha da ginástica brasileira nos Jogos e trabalhamos muito para aquele resultado. Não pensamos em superar grandes potências da modalidade, mas em fazermos o nosso melhor. As medalhas foram consequência de tudo o que a gente trabalhou. E trazer o ouro no cavalo com alças foi uma satisfação gigantesca, de poder agregar para a história brasileira. Sabemos que foi uma medalha inédita e fico feliz por estar incentivando os novos atletas conquistarem novos resultados inéditos também – finalizou Barreto.

A equipe masculina entra, neste domingo, às 14h30 (horário de Brasília) em busca de seus objetivos.