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ANÁLISE: o fenômeno Alcaraz brilha como um raio no céu do Rio e se mostra a referência do tênis pós trio de lendas

Nem mesmo o forte temporal conseguiu tirar o protagonismo do espanhol no Rio Open<br>

Carlos Alcaraz se sagrou campeão da última edição do Rio Open (FotoJump/Divulgação)
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A interrupção do duelo entre Carlos Alcaraz e Mateus Alves por conta do forte temporal que abalou o Rio de Janeiro não tirou o brilho do atual número 2 do mundo. Campeão do US Open, jogador mais jovem a ocupar o posto de melhor do ranking ATP e dono de potencial inestimável, o espanhol comprovou mais uma vez que é o sucessor de Nadal, Djokovic e Roger Federer. Aos 19 anos, na sua partida de estreia no Rio Open 2023, conseguiu conquistar os torcedores com a categoria de quem pode dizer, para todo o planeta, que o topo é o seu lugar.

Os brasileiros presentes na Quadra Guga Kuerten, a principal do evento, logo demonstraram que estariam ao lado do compatriota, atual número 556 do ranking, na última terça-feira. Mas também não deixaram de aplaudir, a cada ponto confirmado, o fenômeno espanhol. Por fim, Alcaraz venceu o confronto contra o anfitrião por 2 sets a 0, em partida finalizada na quarta, consolidando uma tendência que o coloca entre os gigantes do esporte: não importa o local e as adversidades, ele sempre será a grande atração da torcida.

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Muitos são os casos dos torcedores que passaram a acompanhar o tênis por conta da genialidade de certos atletas. Em várias situações ao longo dos últimos anos, percebia-se que a ausência de um dos três grandes craques deste século - Nadal, Djokovic e Federer - desanimava os apaixonados pelo esporte. O mesmo parece começar a acontecer com Carlos Alcaraz.

Os fãs de tênis foram ao evento para ver, especialmente, Alcaraz. A presença do espanhol no Rio Open trouxe uma atmosfera diferente ao Jockey Club, cada vez mais impressionada com o nascimento de um sucessor dos craques que abrilhantaram a modalidade. Os mais fiéis torcedores de Mateus Alves, que fez uma grande partida, não se conteram ao término de cada execução do "visitante".

Fenômeno parece ser a palavra certa a ser usada. Durante a partida, os raios nos morros do Parque Nacional da Tijuca, atrás da quadra, não conseguiram tirar o protagonismo do atleta. Brilhante na execução de jogadas, Alcaraz aproveitou o nervosismo de seu adversário para escolher quando e como definir os pontos. Ele fez parecer fácil, como de praxe, manter uma constância técnica e mental durante horas de partida.

Caso confirme o favoritismo e vença o torneio, Alcaraz iguala Novak Djokovic, atual campeão do Australian Open e número 1 do mundo, em pontos no ranking do simples masculino. Na próxima semana, ele tem chances de ultrapassar o sérvio e, quem sabe, se manter como o grande tenista do planeta por muitos anos.

O que o fã da modalidade vê é um jovem atleta que não se esconde nos grandes torneios e se prepara para uma hegemonia. Federer se aposentou, Nadal convive com lesões e Djoko ainda permanece na briga pelo topo nas próximas semanas. Mas os veteranos estão muito mais perto de encerrar a carreira do que se manter no auge.

Na última terça-feira, o confronto entre o espanhol e o brasileiro não terminou. Assim, se espera, que seja o futuro de Carlos Alcaraz: um fenômeno pronto para dar voos ainda mais altos por muitos e muitos anos. E os torcedores, é claro, estarão com ele e por ele.