Mais Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Ana Marcela Cunha mantém cautela para Olimpíadas: ‘Pé no chão’

Eleita a melhor do ano no Prêmio Brasil Olímpico relembrou não-classificação aos Jogos de Londres-2012; brasileira foi tetracampeã mundial da maratona aquática em 2018

Ana Marcela Cunha foi eleita a melhor atleta do ano no Prêmio Brasil Olímpico (Foto: Bárbara Mendonça/LANCE!)
Escrito por

Quando uma atleta é eleita cinco vezes a melhor nadadora do mundo em águas abertas, pode-se esperar que essa mesma seja escolhida como o grande destaque do ano pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Certo? Não foi esse o caso de Ana Marcela Cunha, que não escondeu sua surpresa ao ser homenageada na noite desta terça-feira, no Prêmio Brasil Olímpico.

- Não preparei nada, achei que as outras fossem ganhar. Muito obrigado a todos. Eu estou aqui representando todas as mulheres. Isso não é só meu, é de todas - disse a nadadora em seus agradecimentos.

A brasileira foi tetracampeã da Série Mundial de maratona aquática em 2018. A nadadora concorreu à honra do COB com Ana Sátila (canoagem slalom) e Marta (futebol). Ana Marcela já tinha vencido o prêmio de Melhor Atleta do Ano do Prêmio Brasil Olímpico em 2016. No Sul-Americano, foram três medalhas de ouro, garantindo a vaga do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019.

Mesmo com o sucesso na temporada, Ana Marcela Cunha evitou falar sobre suas expectativas para Tóquio-2020. Enquanto alguns atletas citaram expectativas por medalhas olímpicas, como Isaquias Queiroz e Henrique Avancini, a nadadora preferiu manter a cautela - postura adotada após o fracasso aos Jogos de Londres-2012.

- Eu tenho o pé muito no chão. Hoje eu sou uma atleta bem diferente de 2011, quando eu pensei muito na Olimpíada de 2012 e eu não tinha classificado ainda. Então, eu acho que o negócio é como a gente aprendeu. É manter o pé no chão e ir degrau a degrau. Então é uma prova de cada vez pra chegar no Mundial bem também e, em seguida, pegar essa vaga e aí ter um ano pra treinar - disse Ana Marcela.