De casa nova por um passo mais largo na carreira. É assim que Alexey define seu momento no Mogi Basquete. Um dos nomes de peso da equipe paulista para a nova temporada, o ala-armador tem vivido em lua de mel nos primeiros meses do novo clube. Um dos grandes destaques do Franca na última temporada, o jogador tem mil motivos para festejar o início de trajetória em Mogi das Cruzes e não pretende, nem de longe, deixar o bom momento pra trás.
Eleito o melhor sexto homem do NBB 11, quando defendia o Sesi Franca, o ala-armador é um dos grandes reforços da equipe paulista para a temporada 2019-20 e vem correspondendo as expectativas a altura. Destaque do time na estreia dos Playoffs do Paulistão, o jogador vê na nova temporada, a oportunidade de conseguir alcançar marcas ainda maiores e ter um crescimento ainda mais impactante na carreira.
- Estou me sentindo muito bem aqui. Foi uma mudança pelo desafio, para sair da zona de conforto e buscar um novo degrau na carreira. Fui recebido de uma forma que me deixou muito confortável para trabalhar e tenho falado muito do altruísmo que essa equipe tem demonstrando. Isso é algo muito importante em qualquer esporte coletivo. Às vezes passa até por cima do talento e do lado físico. A forma com que a gente tem pensado no bem maior, que é o bom rendimento do grupo, é fundamental. Mas a gente sabe que é início de trajetória e a gente precisa continuar trabalhando para continuar crescendo - disse.
Aos 24 anos, Alexey tem uma relação de longa data com o basquete. Filho de Cleomara, ex-jogadora, e Alexandre, ex-treinador de basquete, o atleta sempre quis seguir os passos dos pais no esporte e, mesmo com as dificuldades, comemora a vitória na realização de um dos maiores sonhos de infância. De olho no futuro, a luta para manter a boa fase tem como motivação, por exemplo, o desejo de defender a Seleção Brasileira.
- Eu sempre soube como é difícil. Minha mãe foi jogadora de basquete, meu pai técnico, e eu sempre tive esse sonho. Eu quis prosseguir no desafio e hoje consegui realizar esse sonho de me profissionalizar no basquete e viver disso. Eu tenho alguns grandes objetivos na carreira, como o de um dia chegar a Seleção Brasileira e poder representar o meu país o máximo de tempo que puder ou até mesmo de um dia, quem sabe, jogar na Europa ou consegui chegar na NBA. Sei que é um pouco distante, mas não gosto de colocar limites. Busco trabalhar sério todos os dias para ser a melhor versão de mim - disse.
Confira o papo exclusivo de Alexey com o Lance!:
Como tem sido os primeiros meses de trabalho no Mogi?
A adaptação aqui tem sido bem tranquila. A forma como eu fui recebido tanto no clube como na cidade foi um diferencial pra isso. A diretoria e todo o grupo do Mogi me recebeu muito bem e me deixou bem confortável para trabalhar.
Por qual motivo você optou pela mudança de clube após uma temporada tão reconhecida no Franca?
A mudança foi pelo desafio. Pensei bastante que seria muito bom sair da zona de conforto após três anos em Franca. Então achei que seria importante se eu buscasse um desafio novo e subir um degrau na carreira.
O que você vê como destaque do grupo do Mogi?
Eu tenho falado muito do altruísmo que essa equipe tem demonstrando. Isso é algo muito importante em qualquer esporte coletivo. Às vezes passa até por cima do talento e do lado físico. A forma com que a gente tem pensado no bem maior, que é o bom rendimento do grupo, é fundamental. O pensamento que cada um tem demonstrado, sem nenhum tipo de vaidade, e pensando no clube pode ser um grande diferencial.
Qual o segredo para o começo tão positivo na primeira competição pelo Mogi?
Me preparei bastante para este novo momento e tem sido muito legal. O clima da equipe é muito bom. É um início de temporada que tem dado bons frutos. E isso se dá muito pelo bom trabalho que estamos fazendo. Mas a gente sabe que é início de trajetória e a gente precisa continuar trabalhando para continuar crescendo.
Como vê o momento do basquete brasileiro?
Há alguns anos o Brasil acabou se desestruturando no basquete e as coisas realmente ficaram muito complicadas. Mas tem muita gente apaixonada pelo basquete brasileiro que vem trabalhando muito sério nos últimos anos para fazer com que as coisas melhorassem e voltássemos ao cenário. O Brasil começando a disputar campeonatos com uma Seleção em alto nível e isso é muito legal para nós. Ficamos muito felizes com esse retorno do basquete no nosso país.
O que te fez apostar na vida como jogador de basquete?
Eu sempre soube como é difícil. Minha mãe foi jogadora de basquete, meu pai técnico, e eu sempre tive esse sonho. Eu quis prosseguir no desafio e hoje consegui realizar esse sonho de me profissionalizar no basquete e viver disso. Hoje temos muita gente trabalhando para melhorar ainda mais a estrutura do modalidade. E a missão dos mais jovens é seguir lutando e se esforçando para ajudar o basquete a evoluir ainda mais.
O que você cita como seu grande objetivo no basquete?
Eu tenho alguns grandes objetivos na carreira. Não dá para escolher somente um, mas posso citar alguns, como o de chegar na Seleção Brasileira, poder representar meu país o máximo de tempo que puder. Quem sabe jogar na Europa ou até na NBA. Hoje é um pouco distante, mas não gosto de colocar limites. O que eu faço é buscar sempre trabalhar sério todos os dias para ser a melhor versão de mim.