O presidente do UFC, Dana White, anunciou que Jon Jones não será escalado no evento especial planejado para a Casa Branca, em 2026, após a coletiva pós UFC 318. A decisão, segundo White, leva em conta o histórico extracampo do ex-campeão em duas categorias, considerado “muito arriscado” para um card de tamanha visibilidade institucional.
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Dana White ressaltou que, embora reconheça a grandeza de Jon Jones dentro do UFC, não pode assumir o risco de um eventual problema pessoal comprometer o evento que celebrará os 250 anos da independência dos Estados Unidos.
— Não se trata apenas dele vencer o cinturão. Você sabe como me sinto sobre ele. Simplesmente não posso correr o risco de colocá-lo em uma posição importante e algo dar errado — afirmou White.
Histórico de Jones
O dirigente lembrou episódios do passado que abalaram a relação entre Jones e a organização, como o cancelamento do UFC 151 em 2012, após sua recusa em enfrentar Chael Sonnen; o acidente com fuga em 2015 que resultou na perda de cinturão; a suspensão no UFC 200 por doping; e a lesão no peitoral que adiou combate contra Stipe Miocic.
Jon decepcionado
Em resposta, Jon Jones manifestou “decepção” com a declaração de Dana White, mas adotou postura profissional e reafirmou seu compromisso com o programa antidoping e a preparação física. Em publicação no X, o atleta destacou o significado de lutar na Casa Branca e sua disposição para competir em 4 de julho de 2026.
— Ouvi os comentários feitos na coletiva de imprensa de ontem à noite. Embora tenha ficado um pouco decepcionado, ainda estou no programa de testes antidoping do UFC, me mantendo em forma e continuando a treinar como um profissional. Estarei pronto para o que vier a seguir — iniciou.
— Lutar pelo meu país em um palco histórico me dá um propósito maior. Para mim, nunca foi apenas sobre o oponente. Estou em busca de um legado — completou o ex-campeão peso pesado do Ultimate.
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UFC na Casa Branca
O futuro de Jon Jones no alto escalão do UFC permanece em aberto, e a organização ainda define o card da Casa Branca. Outros nomes, como Conor McGregor, são cogitados para protagonizar o evento histórico.