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Escudo - Cruzeiro
Cruzeiro

Duelo de gigantes marca estreia do Cruzeiro com derrota para o Racing

Na estreia da fase de grupos da Libertadores, o Cruzeiro foi derrotado por 4 a 2. Martínez fez três gols para os argentinos, seguido por Solari. Arrascaeta e Robinho diminuíram

AFP
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Se amuletos funcionam, o do Racing se chama "El Cilindro". Nem a invencibilidade do Cruzeiro no Brasil foi o suficiente para evitar a derrota por 4 a 2 para os argentinos. A Raposa não viajou 3 mil quilômetros acreditando em uma partida fácil. No Estádio Presidente Perón, o Racing vem sendo uma pedra na chuteira dos adversários e, desde 2014, apenas sete equipes venceram o time de Avellaneda em casa.

Com o resultado do duelo de gigantes, o time celeste fica temporariamente na lanterna do grupo. Por outro lado, o Racing assume a liderança com três pontos. Apesar de o Cruzeiro estar invicto na temporada, a partida começou tensa para a equipe celeste. Com apenas seis minutos de jogo, Fred se lesionou em dividida e Mano Menezes solicitou a entrada de Rafael Sóbis.


Não demorou para sair o primeiro gol após a pressão de La Academia. No lance, Neri Cardozo foi para a cobrança de falta e uma falha na zaga mineira deixou Lautaro Martínez livre para balançar as redes aos 13 minutos. Após chegar a apenas 36% de posse de bola, o Cruzeiro teve que se organizar em campo e foi o que bastou para Arrascaeta deixar tudo igual. A caminho da pequena área, Robinho lançou para Egídio, que dominou a bola com categoria e cruzou na medida para o meia carimbar um gol de cabeça aos 29 minutos.

Pouco depois do empate, a equipe celeste teve três chances seguidas. Romero encontrou Sóbis, que perdeu a bola na cara do gol. Na sequência, Arrascaeta pegou a sobra e acertou o chute no travessão. A bola ainda voltou para Sóbis, finalizar, mas a bola acabou nas mãos de Musso. Assim como abriu o placar, Martínez voltou a deixar o Racing na frente aos 44 minutos. Mais uma vez, a defesa do Cruzeiro falhou e a jogada ensaiada, que havia dado errado, encontrou o atacante para levar os argentinos ao intervalo com vantagem na partida.

A Raposa voltou para o segundo tempo atacando mais. Logo aos oito minutos, os comandados de Mano Menezes arriscaram o gol. De dentro da área, Rafael Sóbis cruzou para Rafinha, que desperdiçou um belo chute no travessão. Desde os minutos iniciais, a dificuldade de marcação do Racing ficou nítida, mas os erros do time celeste permaneceram, e Lautaro Martínez aproveitou a deixa para cravar 3 a 1 com um gol de cabeça após cobrança de escanteio.

Com a dificuldade crescente de chegar a um resultado favorável, Thiago Neves entrou em campo na vaga de Arrascaeta e sofreu falta logo nos seus primeiros minutos em campo. Não houve motivo para reclamar, porque na cobrança, Robinho mandou uma bomba no canto direito do goleiro Musso e diminuiu a diferença para o Cruzeiro. A reação dos rivais veio com a entrada de Solari, que recebeu a bola de Centurión pela direita e bateu cruzado aos 31 minutos do segundo tempo, deixando o Racing na frente por 4 a 2. Henrique ainda ficou perto de marcar o terceiro da Raposa, mas quem roubou a cena final foi Saravia, expulso após falta dura em Egídio.

FICHA TÉCNICA
RACING 4 X 2 CRUZEIRO


Local: Presidente Perón (Buenos Aires - ARG)
Data-Hora: 27/02/2018 - 21h30
Árbitro: Wilmar Roldan (COL)
Auxiliares: Alexander Guzmán (COL) e Cristian de La Cruz (COL)
Público/renda: --
Cartões amarelos: Lautaro Martínez, Saravia (RAC); Mancuello (CRU)
Cartões vermelhos: Saravia
Gols: Lautaro Martínez (13'/1ºT) (1-0), (44'/2ºT) (2-1) e (17'/2ºT) (3-1), Solari (31'/2ºT) (4-2); Arrascaeta (29'/1ºT) (1-1), Robinho (24'/2ºT) (3-2)

RACING: Musso; Saravia, Donatti, Sigali, Soto; Nery Domínguez, Neri Cardozo, Zaracho (Solari, aos 28'/2ºT), Centurion (Cuadra, aos 41'/2ºT); Lautaro Martinez (Meli, aos 36'/2ºT), Lisandro Lopez. Técnico: Eduardo Coudet.

CRUZEIRO: Rafael; Lucas Romero, Manoel, Murilo, Egídio; Henrique, Ariel Cabral, Robinho (Mancuello, aos 35'/2ºT), De Arrascaeta (Thiago Neves, aos 19'/2ºT), Rafinha; Fred (Rafael Sobis, aos 7'/1T). Técnico: Mano Menezes.