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Com a iminente saída de Renato, Flamengo pode voltar a olhar para a Europa como solução; entenda

As recentes escolhas do Flamengo foram caseiras e não deram certo; por isso, a diretoria pode pensar em voltar os olhares ao Velho Continente

Renato Gaúcho é o atual técnico do Flamengo (Lazlo Dalfovo/Lance!)
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É improvável que Renato Gaúcho continue como técnico do Flamengo para a temporada 2022. O próprio treinador chorou no vestiário do Centenário após o vice da Libertadores e já falou com os jogadores em tom de despedida. Assim, como pela segunda vez consecutiva o Rubro-Negro não teve sucesso com opções caseiras, é possível que a diretoria busque soluções no mercado europeu.

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Inclusive, caso de fato seja demitido, Renato deixará o Flamengo sem conquistar um título sequer. Quando Portaluppi chegou, o Rubro-Negro disputava três competições: Copa do Brasil, a Copa Libertadores e o Campeonato Brasileiro.

Na primeira, o time caiu na semifinal com uma expressiva derrota por 3 a 0 em pleno Maracanã. Na segunda, amargou o vice-campeonato após perder para o Palmeiras. Já a terceira ainda segue em disputa, mas a possibilidade de título é menor a cada rodada que passa.

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No caso de Ceni, o então treinador conquistou o Campeonato Brasileiro, Carioca e a Supercopa do Brasil. Os números são melhores, mas a "era" do ex-goleiro na Gávea não durou muito tempo - exatos oito meses para ser exato.

A saída de Ceni, vale destacar, foi marcada por um episódio em que um áudio de Roberto Drummond, analista do departamento de scout do clube rubro-negro, vazou nas redes sociais com duras críticas ao técnico. O funcionário em questão foi demitido e, posteriormente, Ceni também. No fim, o treinador deixou a Gávea já desgastado (relembre aqui).

Jogadores do Flamengo em uma última corrente antes da final da Libertadores (Foto: EITAN ABRAMOVICH/AFP)

Ainda vale lembrar que tanto Ceni quanto Renato estavam em alta antes de chegarem ao Fla - o primeiro fazia um trabalho sólido no Fortaleza, enquanto o segundo ainda teve o nome ventilado na Seleção Brasileira. 

O recente sucesso com o técnico português Jorge Jesus também pode pesar na decisão dos dirigentes. Não por acaso, após a saída do Mister - que deixou o Flamengo com mais títulos do que derrotas -, os dirigentes logo foram buscar um treinador na Europa. O escolhido, à época, foi Domènec Torrent, mas o espanhol não cumpriu com o esperado no tempo em que esteve à frente do Fla.

O cenário, então, pode se repetir: antes, o Flamengo recorreu ao mercado nacional uma vez que não foi feliz na contratação de um técnico Europeu para substituir Jesus. Agora, contudo, as melhores opções no Brasil deixaram a desejar, e a diretoria pode repensar e encontrar a solução para tornar o Fla vitorioso mais uma vez ao olhar para o Velho Continente.