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Abel e Cuca estabelecem duelo emocional antes de Palmeiras x Atlético-MG pela Libertadores

Técnicos têm o aspecto mental como uma de suas principais características e não foi nesta decisão que eles abriram mão de usá-la para buscar a classificação para a semifinal

Abel Ferreira e Cuca são mestres no duelo emocional e disputam vaga (Foto: Montagem/Palmeiras/Atlético-MG)
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A partida entre Palmeiras e Atlético-MG, nesta quarta-feira, às 21h30, no Allianz Parque, marca um momento de tensão para ambos os times. O jogo, pelas quartas de final da Libertadores, vale vaga na semifinal da competição continental e a vida no último campeonato mata-mata de ambas as equipes na temporada. Por isso, os detalhes mentais são preciosos, e Abel Ferreira e Cuca sabem bem como usá-lo.

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Tanto o técnico do Verdão quanto o técnico do Galo são especialistas nos jogos psicológicos, mas fazem isso de maneiras diferentes. O português é praticamente um "coach" para seus jogadores tanto nas entrevistas coletivas, quanto internamente, embora goste de jogar o favoritismo para o adversário. Enquanto o brasileiro é o "boleiro raiz" no nosso futebol entregando a responsabilidade para o rival publicamente, além de fortalecer seu grupo dentro do vestiário.

- Jogamos com uma equipe muito qualificada. No primeiro tempo não nos deixaram jogar, nos pressionaram e reduziram nosso espaço com uma marcação forte e agressiva. O Atlético foi melhor que o Palmeiras na primeira etapa. Dou mérito ao nosso adversário. Tentávamos sair e não conseguíamos. Eles são cascudos e têm bons jogadores. O adversário tem um bom treinador. Às vezes não se trata daquilo que quero fazer, mas do que o adversário não nos deixa fazer - analisou Abel Ferreira após o 2 a 2 no Mineirão.

- É inquestionável o favoritismo do Palmeiras. Ele tem a faca e o queijo na mão. É o melhor time da Libertadores, que fez mais pontos, está vivendo um momento mágico. (...) Nós vamos lá e fazer nossa parte. Trabalhar - declarou Cuca após levar o empate no fim.

Abel Ferreira está no comando do Verdão desde novembro de 2020 e vem trabalhando desde então com pouco tempo de treinamento e muito tempo de concentração disputando mata-matas atrás de mata-matas. Ele sabe que em momentos como esse, o aspecto mental fala mais alto e foi assim que sua equipe buscou o 2 a 2 no Mineirão.

- Com toda a justiça, eles jogaram para ganhar. Entraram fortes na segunda parte, com dinâmica, com passes profundos, mostrando como se joga o futebol moderno. Abriram 2 a 0 por méritos. O nosso mérito foi manter a calma e perceber que não temos o controle sobre tudo. Agora é valorizar o que eles fizeram e o que conseguimos.

Enquanto isso, Cuca tratou de blindar seus jogadores após um resultado frustrante ao levar o gol de empate praticamente no último minuto da partida, depois de ser melhor em boa parte do duelo. Isso tudo tendo a chance de ampliar o marcador por algumas vezes. O objetivo era já preparar seus atletas para a volta, no Allianz Parque.

- Não adianta achar um culpado em um empate ou derrota, dividir a responsabilidade é o que devemos fazer. Tomar um gol nos acréscimos dói em dobro, o torcedor acabou o jogo vaiando, e tem razão, porque tinha um 2 a 0 e tomou 2 a 2. Mas indo para casa, ele vai refletir: ‘poxa, eu vaiei, mas eles não mereciam, mereciam um melhor resultado' - declarou o treinador atleticano na última quarta.

Apesar de viver um momento melhor na atual temporada, o Palmeiras não vence o Atlético-MG há sete partidas, com cinco empates e duas vitórias do Galo. Entretanto, o time paulista eliminou o Galo na Libertadores no último ano com duas igualdades.

Na edição de 2021, a regra do gol fora de casa foi decisiva para a conquista da vaga à final pelo Alviverde. Na atual edição, a regra não está mais em vigor, e um empate no placar agregado levará a disputa para os pênaltis. Qualquer vitória simples de um ou outro dará a classificação para vencedor, que estará na semifinal da Libertadores.