O futebol brasileiro revelou inúmeros talentos ofensivos que brilharam na Europa, e Mancini é um dos nomes que marcaram época. Nascido em Ipatinga (MG), Alessandro Amantino iniciou a carreira no Atlético Mineiro no fim dos anos 1990 e se destacou rapidamente pelo talento no meio-campo e nas pontas. O Lance! te conta por onde anda Mancini.
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Com dribles rápidos, visão de jogo e boa finalização, conquistou títulos no Brasil antes de se transferir para a Europa. No São Caetano, chamou atenção em 2001 ao ser protagonista da surpreendente campanha do Azulão no Campeonato Brasileiro, marcando gols importantes e ajudando o clube a chegar à final.
Na Itália, viveu seu auge com a camisa da Roma, onde se tornou ídolo da torcida e referência ofensiva da equipe. O famoso gol de letra contra a Lazio no clássico romano lhe rendeu o apelido “Tacco di Dio” (Calcanhar de Deus). Depois, vestiu também as camisas de Internazionale e Milan, mas sem repetir o mesmo brilho.
De volta ao futebol brasileiro, ainda atuou pelo Atlético-MG, Bahia, América-MG e Villa Nova antes de encerrar a carreira em 2016. Após se aposentar, seguiu carreira como treinador em clubes menores da Itália e de Minas Gerais, mantendo ligação com o futebol.
O auge na Roma
Entre 2003 e 2008, Mancini viveu seu melhor momento na carreira atuando pela Roma. Foram 222 jogos e 59 gols, além de títulos da Copa da Itália (2006–07 e 2007–08) e da Supercopa da Itália (2007).
Seu estilo de jogo encantou a torcida romanista, com arrancadas pela ponta direita e gols plásticos, como o lendário de letra diante da Lazio. Na Liga dos Campeões, também deixou sua marca com gols decisivos, incluindo um golaço contra o Lyon.
Passagem pela Internazionale e Milan
Após o sucesso em Roma, Mancini se transferiu para a Internazionale em 2008 por 13 milhões de euros. Na equipe nerazzurri, porém, encontrou dificuldades sob o comando de José Mourinho e não conseguiu se firmar como titular.
Em 2010, foi emprestado ao Milan, onde teve atuações discretas e acabou retornando à Inter. Ao final da passagem pela Europa, rescindiu contrato e decidiu retornar ao Brasil.
Retorno ao futebol brasileiro
Em 2011, Mancini voltou ao Atlético-MG, clube que o revelou. Apesar de boas atuações iniciais, não conseguiu se firmar como peça fundamental e acabou emprestado ao Bahia em 2012.
Depois, defendeu o Villa Nova e o América-MG, participando de campanhas na Série B e no Campeonato Mineiro. Sua última temporada foi em 2016, novamente pelo Villa Nova, quando decidiu se aposentar dos gramados.
Carreira na Seleção Brasileira
Mancini também vestiu a camisa da Seleção Brasileira. Entre 2004 e 2008, disputou nove partidas e integrou o grupo campeão da Copa América de 2004, no Peru.
Embora não tenha tido sequência na equipe nacional, é lembrado por suas convocações na era de Carlos Alberto Parreira e Dunga.
Por onde anda Mancini?
Depois de encerrar a carreira como jogador, Mancini (@mancini30) seguiu no futebol como treinador e dirigente. Em 2019, comandou o Foggia, da Serie D italiana, mas deixou o cargo após desentendimentos. No Brasil, treinou o Villa Nova em 2020 e depois assumiu cargo de coordenador técnico no Betim Futebol. Atualmente, é gestor do Sport Clube Aymorés, de Ubá (MG).
Clubes em que Mancini atuou
- Atlético Mineiro (1999–2002, 2011–2013)
- Portuguesa (2001, empréstimo)
- São Caetano (2001, empréstimo)
- Roma – Itália (2003–2008)
- Venezia – Itália (2003, empréstimo)
- Internazionale – Itália (2008–2011)
- Milan – Itália (2010, empréstimo)
- Bahia (2012, empréstimo)
- Villa Nova (2014 e 2016)
- América-MG (2014–2015)