A menos de três semanas para o início do Campeonato Carioca, a maioria dos clubes acenou com desfecho positivo para a transmissão da competição. Mas a ausência de Botafogo e Vasco dividiu a plaraforma de exibição. E isso só foi possível pelo recente fortalecimento financeiro dos clubes, que são dois dos principais atores do produto.

Os investimentos de John Textor no Glorioso e da 777 Partners no Cruz-Maltino deram a estes clubes a condição de rejeitar condições e circunstâncias que consideraram injustas. Ambos chegaram a se manifestar duramente após reviravolta que, em tese, beneficiou o Flamengo.

O Rubro-Negro, no início do mês, também se manifestou, só que defendendo receber mais pelos direitos de transmissão do Estadual. O Fluminense também defende valores parelhos, mas não foi para o embate como Botafogo e Vasco.

A definição que parecia necessária era mais sobre a maneira como o Campeonato Carioca seria exibido. A partir do clima de confronto de dois clubes com um terceiro e com a Ferj, o interesse das possíveis transmissoras se altera. Também por isso a demora até chegar à TV Bandeirantes.

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Em diferentes momentos nos últimos meses, veículos acenaram com propostas. Mas tanto o regulamento precisava ser confirmado - o que ocorreu - quanto a proposta financeira levada pela Brax precisava ser aceita. Esta foi a empresa que comprou os direitos de transmissão da competição para negociá-los.

Só que a partir da falta de interesse de dois desses atores em assinar os termos, a independência na transmissão poderá se impor. A Lei do Mandante é que permite a cada clube transmitir os jogos em casa.