O futebol é muito mais do que gols e títulos: é também um negócio que movimenta bilhões de dólares todos os anos. O mais recente levantamento da Sportico revelou quais são os clubes de futebol mais valiosos do mundo — um ranking pelo Real Madrid, avaliado em US$ 6,53 bilhões. Este é o valor que alguém teria que pagar caso o clube estivesse à venda.
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O sucesso dentro de campo impulsionou os números: só na temporada passada, o Real faturou US$ 154 milhões em premiação pela conquista da Champions League. Fora dos gramados, a renovação de US$ 1,2 bilhão do Santiago Bernabéu fez a receita de matchday dobrar, além de um expressivo aumento nas receitas comerciais, que saltaram 23%.
🏆 Os 10 clubes de futebol mais valiosos do mundo
Confira a seguir os 10 primeiros colocados no ranking da Sportico, que mede o valor de mercado dos clubes:
💸 Europa domina, mas a MLS cresce
O levantamento mostra a hegemonia europeia: os clubes das ligas da Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália e França dominam as primeiras posições. A Premier League se destaca com 14 equipes entre as 50 mais valiosas, impulsionada pela força dos contratos internacionais de televisão.
Por outro lado, a Major League Soccer (MLS) aparece fortemente na parte inferior da lista, com 19 clubes. Apesar de receitas mais modestas, a estrutura organizada, estádios modernos e ausência de rebaixamento garantem uma valorização crescente aos clubes norte-americanos.
📈 Por que os clubes estão mais caros?
Segundo a Sportico, o valor combinado dos 50 maiores clubes é de US$ 86 bilhões, crescimento de 8% em relação ao ano anterior. Entre os fatores que impulsionaram as avaliações estão:
✅ A valorização do euro e da libra esterlina frente ao dólar.
✅ A receita crescente com novos contratos de TV, especialmente na Premier League.
✅ Investimentos em estádios e infraestrutura, como o caso do Bernabéu.
✅ Expansão global das marcas, impulsionada por patrocínios e venda de produtos.
⚠️ O caso brasileiro
Apesar do crescimento do futebol brasileiro, nenhum clube nacional aparece entre os 50 mais valiosos. A diferença se explica, principalmente, pelo modelo de negócios mais arcaico, receitas menores com direitos internacionais de transmissão e ausência de infraestrutura comparável à dos gigantes europeus.
Com a entrada de novos investidores e a profissionalização da gestão, espera-se que, em breve, clubes brasileiros possam reduzir essa diferença e, quem sabe, figurar entre os gigantes globais.
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