A Liga do Futebol Brasileiro (Libra) vive dias decisivos nos bastidores. Enquanto os dirigentes dos clubes debatem possíveis mudanças no estatuto, o grupo faz os ajustes finais no contrato que será firmado com o Mubadala Capital, fundo que pretende comprar 20% dos negócios da liga. Em reunião nesta semana, ficou definido que o investidor pagará R$ 3 milhões a cada equipe no ato de assinatura do acordo.

A informação foi publicada inicialmente pelo jornal "O Globo" e confirmada pelo LANCE!. O pagamento antecipado deste valor é considerado um "gesto de boa vontade" do Mubadala Capital e como uma forma de incentivo para a formação da liga.

Para receber os R$ 3 milhões à vista, os clubes precisaram aprovar o acordos nos respectivos conselhos deliberativos e assinar o contrato com o fundo investidor até 7 de julho.

Além deste depósito no ato de assinatura, os clubes da Libra vão dividir o aporte bilionário que o Mubadala Capital oferece para comprar 20% dos direitos comerciais da futuro liga por 50 anos. Este investimento seria de R$ 4,75 bilhões caso aconteça uma união com os clubes da LFF.

Atualmente, a Libra é composta por 18 clubes: Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória.

Dirigentes da Libra se reúnem nesta sexta-feira (Foto: Divulgação)

Dirigentes da Libra se reúnem nesta sexta

Com o Mubadala de olho, os membros da Libra se reúnem em Assembleia Geral nesta sexta-feira, 26 de maio. O encontro será realizado de forma virtual e contará com votações para definir possíveis mudanças no estatuto da liga.

A Assembleia Geral teve início na última terça-feira de forma híbrida, com alguns dirigentes na sede da Federação Paulista de Futebol e outros de forma remota. Entre as discussões do grupo está a possível ampliação da garantia mínima para todos os clubes da Libra e não apenas para Flamengo e Corinthians, conforme informado inicialmente pelo "Uol".