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No quinto dia da Paralimpíada, Brasil tem o seu melhor desempenho

País conquista 11 medalhas nesta segunda-feira, e chega a 35 no total nos Jogos Paralímpicos Rio-2016. Time já se aproxima de marca obtida em Londres-2012

-(Foto:MPIX/CPB)
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O Brasil viveu uma jornada para não esquecer nesta segunda-feira nos Jogos Paralímpicos Rio-2016. O país teve seu melhor desempenho entre os cinco dias da competição, ao conquistar 11 medalhas, sendo três ouros, seis pratas e dois bronzes. Mais uma vez, os atletas da natação e do atletismo brilharam e foram os responsáveis pela maioria dos pódios. Mas a bocha e o tênis de mesa também deram sua contribuição.

Agora, o Brasil soma 35 láureas no total, apenas oito a menos do que a campanha na última Paralimpíada, em Londres (GBR), em 2012. Assim, espera-se que o Brasil supere a marca alcançada nesta terça-feira ou no mais tardar na quarta-feira, sendo que os Jogos terminarão apenas no domingo. O time é o quinto colocado no quadro de medalhas no critério de ouros e também pelo total de pódios, atrás apenas da China (líder), Grã-Bretanha (2º), Ucrânia (3º) e Estados Unidos (4º). 

Veja abaixo um resumo da campanha brasileira neste dia 5 dos Jogos Paralímpicos. 

Atletismo leva quatro medalhas, e revezamento 'salva' Alan Fonteles

Alan Fonteles, Petrúcio Ferreira,  Yohansson Nascimento e Renato Cruz no pódio no Engenhão (Foto:MPIX/CPB)

O Brasil seguiu sua sina de conquistas no atletismo no Engenhão, e conquistou quatro medalhas nesta segunda-feira - 17 no total, sendo a modalidade mais laureada do país. O destaque foi Alessandro Rodrigo Silva, campeão no lançamento de disco F11 à noite. Pela manhã, o time faturou duas pratas, com Fabio Bordignon nos 200m T35  e Rodrigo Parreira da Silva no salto em distância T36 - foi a segunda medalha de ambos na Rio-2016.

No fim do dia, o revezamento 4x100m T42-47 acabou "salvando" o que quase foi uma campanha desastrosa de Alan Fonteles. Destaque em Londres-2012 ao bater o sul-africano Oscar Pistorius nos 200m, o paraense ficou longe de repetir seu desempenho. Visivelmente acima do peso, Fonteles fracassou em conquistar medalhas em provas individuais. Mas encerrou sua participação no Engenhão com a prata no revezamento, ao lado de Petrúcio Ferreira, Yohansson Nascimento e Renato Cruz. 

Daniel Dias é ouro e chega a 20 medalhas paralímpicas

Dias foi o campeão nos 50m livre (foto:Marcelo Regua/MPIX/CPB)

Assim como no atletismo, a natação também encerrou a segunda-feira com quatro medalhas conquistadas. E o destaque não poderia ser outro. Daniel Dias segue colecionando láureas paralímpicas, e chegou à sua 20ª na carreira nos Jogos, com a vitória nos 50m livre S5. Agora, ele tem 12 ouros, seis pratas e dois bronzes. Cinco delas foram obtidas na Rio-2016. 

Andre Brasil, outro nome forte da natação paralímpica, enfim desencantou nos Jogos e faturou o bronze nos 100m borboleta S10. Os outros dois pódios foram com Joana Maria Silva nos 50m livre S5, e Talisson Glock nos 200m medley SM6. Nos Jogos Rio-2016, o país soma agora 11 medalhas na natação.

Atletas brasileiros celebram o ouro na bocha (foto:Zappe/MPIX/CPB)

Das três medalhas de ouro do Brasil nesta segunda-feira nos Jogos Paralímpicos Rio-2016, uma delas saiu na bocha, com o trio formado por Antônio Leme, Evani Soares da Silva e Evelyn de Oliveira, na competição mista em duplas, na classe BC3. E não parou por aí. Na categoria BC4, Dirceu Pinto, Marcelo dos Santos e Eliseu dos Santos também subiram no pódio, ao ganharem a medalha de prata.

Medalha inédita no tênis de mesa
O Brasil nunca havia ganho uma medalha paralímpica no tênis de mesa. E a espera terminou nesta segunda-feira. Israel Stroh foi o responsável pela quebra do jejum na modalidade, ao faturar a prata na classe 7. Ele só foi superado na final, pelo britânico William Bayley por 3 sets a 1. Israel ainda disputará outra medalha, por equipes, a partir de quarta-feira.