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Pioneiro do rugby em cadeira de rodas foi fotógrafo na Rio-2016

Carlos Simon participou da Paralimpíada fora da quadra, registrando os momentos do esporte para o Comitê Rio-2016

O carioca Carlos Simon no Centro de Imprensa durante os Jogos Paralímpicos (Foto: Rio 2016/João Salamonde)
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Depois de competir no rugby por décadas, o carioca Carlos Simon participou da Paralimpíada Rio-2016 fora da quadra, como fotógrafo do Comitê Rio 2016 no evento.

- Fiz parte do primeiro time de rugby em cadeira de rodas do Brasil, que se chama 'Os Guerreiros da Inclusão' e foi criado em 2007 na Tijuca, no Rio de Janeiro. Depois passei a joagr em um clube que se chama Santer. Dei pancada em muita gente por aí - brinca Simon.

- Criamos a Associação Brasileira de rugby em cadeira de rodas e fui campeão nacional por duas vezes. Na época, existiam poucas equipes. Começamos devagar com a divulgação do rugby no fim dos anos 2000 por vários estados do Brasil. Hoje, temos cerca de 18 times apoiados por ONGS e outras instituições - celebra.

Simon ficou paraplégico em 1984, ano em que levou dois tiros durante um assalto. A violência o levou à cadeira de rodas. Tinha 24 anos de idade e passou o seu aniversário no hospital.

- Eu era fotógrafo desde pequeno, comecei a fotografar com 13 anos. Nunca me profissionalizei, na verdade começou como hobby e aos poucos fui me familiarizando cada vez mais com o mundo da fotografia - conta.

Ele abandonou as competições de rugby em cadeira de rodas há cerca de quatro anos, quando sentiu-se velho demais para acompanhar a força da nova geração que vinha surgindo.

- É uma geração de guerreiros - diz.