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Dirigente do Inter critica investigação do STJD no ‘caso Victor Ramos’ e nega falsificação

Marcelo Medeiros diz nesta sexta-feira que órgão não permitiu advogados do Colorado de ter acesso a documentos, e garante que clube irá se defender: 'Preocupa essa investigação'

Dirigente do Inter diz 'não querer crer' em retaliação sobre demora de inscrição de Edenílson no BID (Foto: Divulgação / EC Vitória)
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O presidente do Internacional, Marcelo Medeiros, criticou o novo desdobramento em torno do "caso Victor Ramos". Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, o mandatário questionou o fato do STJD acusar o clube gaúcho de falsificar documentos para denunciar que o zagueiro fora esclado irregularmente pelo Vitória no Brasileirão, e rebateu as acusações feitas pelo órgão:

- A nota divulgada ontem (pelo STJD) preocupa muito. E deve preocupar todos os clubes. Na Constituição tem dois princípios básicos: direito ao contraditório e à ampla defesa. Aos advogados do Inter não foi permitido acesso aos autos. A forma como essa investigação foi conduzida preocupa os direitos básicos. O Inter volta a negar veemente a falsificação. Os documentos não são falsos. O Inter vai lutar pelo seu direito neste sentido.

Em seguida, o mandatário desabafou sobre o imbróglio em torno do caso, que poderia mudar a classificação do Brasileirão de 2016.

- Esse caso deve acabar. A imagem do clube fica afetada, mas preocupa muito como essa investigação foi conduzida.

Questionado se acredita que a demora na inscrição de Edenílson no BID teria sido uma retaliação do STJD ao clube, o dirigente colorado foi categórico:

- Não acredito, não quero acreditar nisso, acreditar nesse tipo de conspiração, não fazemos esse tipo de ilação. No dia em que o STJD soltou uma nota oficial, estivemos com dificuldade de colocar o nome do Edenílson no BID. O sistema estava caindo, não conseguíamos falar (com o setor). Quero acreditar que isso não tenha passado de uma mera coincidência.

Medeiros descartou a possibilidade do Colorado recorrer à Justiça Comum para pleitear sua permanência na elite do futebol brasileiro. De acordo com o dirigente, não seria ético aos olhos do futebol:

- Não vamos recorrer à Justiça comum, em relação ao caso Victor Ramos. Não vamos fazer aventura. Não estamos fazendo uma cruzada contra os organizadores do futebol brasileiro.

Além disto, o mandatário reconheceu que a possibilidade de uma reviravolta nos tribunais em torno do "caso Victor Ramos" é tratada como pouco provável no Beira-Rio. Segundo Medeiros, a busca será por tentar um retorno à elite disputanod a Série B.

- Acho muito difícil a situação, muito complicada. Seria leviano da nossa parte ficar criando expectativa sobre o resultado (do caso Victor Ramos). O clube tem que estar preparado para o que aconteceu em campo.