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Análise: D’Alessandro e o seu eterno ‘duelo’ com a arbitragem

Camisa 10 ofuscou a sua brilhante participação na classificação com mais uma expulsão destemperada por reclamação

Após a expulsão no tempo normal, o capitão voltou a campo para comemorar a vaga com a torcida (Ricardo Duarte/Internacional)
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Em meados de 2008, Andrés D’Alessandro chegou ao Beira-Rio com status de contratação de peso. Não demorou muito para que a paixão Colorada atingisse o peito do jogador e a sinergia entre ambos acontecesse.

Atualmente, D’Ale não vive mais o auge de sua carreira. Tem 38 anos, pouca mobilidade e poder de reação, mas compensa quando tem a bola no pé. Sabe como poucos no futebol brasileiro como tratá-la e decidir jogos a favor do seu amado time.

Nesta quarta-feira, D’Ale foi o ponto crucial para o Inter furar a até então ‘intransponível’ zaga do Palmeiras com presença no ataque, passes precisos e muita raça dentro de campo.

Além da técnica e espírito que contagia a torcida, só tem uma coisa que o camisa 10 não consegue largar: a reclamação com o árbitro. Não é de hoje que o argentino atormenta os homens de preto e em certo modo até exagera.

Diante do Verdão, o camisa 10 havia acabado de dar a assistência da classificação, mas ao perceber que o VAR iria entrar na história, ele perdeu a cabeça. Como foi corriqueiro ao longo do jogo, ele foi de encontro a Rafael Tracci e de maneira irresponsável tentou conversar com o árbitro que não teve dúvidas, aplicou o segundo amarelo e o expulsou.

Revoltado com a decisão, D’Alessandro precisou ser afastado por companheiros, falou que não iria sair de campo, mas mudou de ideia e entregou a braçadeira de capitão para Rafael Sobis.

Não é a primeira vez que o atleta deixa o Colorado na mão. Nesta mesma temporada, durante a final do estadual, o ídolo foi expulso quando estava na reserva e demonstrou inconformismo com o pênalti marcado contra o seu time.

Perto do fim da carreira, D’Alessandro ainda tem a necessidade de aprender que o seu foco precisa ser o futebol. A faixa de capitão não lhe dá o direito de ser xerife ou dono da partida. É claro que pode conversar com o árbitro, mas como tudo na vida há limite.