Guia do Cartola: Listamos as lições já aprendidas com o Cartola 2020 e dicas para o game em 2021 – LANCE!

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Com o mercado ainda no aguardo pelo Corinthians x Fortaleza desta quarta-feira, nós, do Guia do Cartola, tiramos um tempo para escrever sobre as impressões do que rolou no Cartola 2020 até agora, além de dar algumas sugestões para melhorias no ano que vem. Confira na galeria.

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Primeiramente, vamos com as lições do Cartola em 2020.

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1- Priorize laterais, meias e atacantes no seu orçamento: Se você ainda não tem grana suficiente para escolher todos os jogadores que você deseja, economize no técnico, no goleiro e nos zagueiros. O treinador varia pouco suas pontuações de um modo geral, o arqueiro diminuiu muito a média de pontuações e poucos costumam passar dos 10 pontos, enquanto na zaga Cuesta e Geromel ainda não fizeram pontuações boas o suficiente sem SG.

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2- Não aposte muito em uma mesma equipe (ainda) e não seja supersticioso: Está nítido que neste momento não temos um time 100% confiável no Brasileirão. Mesmo o líder Inter quando jogou fora do Beira-Rio, decepcionou perdendo para o Fluminense. Na última rodada, também vimos muitos cartoleiros apostando na mística de Bruno Henrique em clássicos e se decepcionando. Não olhe para o passado, considere o momento atual que as duas equipes vivem.

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3- Ligas sem capitão dão maior liberdade para escalar jogadores diferentes: O motivo é que os jogadores mais escalados da rodada também costumam ter na maioria das vezes a faixa de capitão. Então, dependendo da rodada, seu time pode ter de cinco á nove jogadores iguais com seus concorrentes de liga, diminuindo a chance de você se destacar. Se seu foco principal é ligas sem capitão, não hesite de deixar unanimidades de fora, caso não se sinta realmente confortável em escalá-los.

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4- Jogadores regulares são prioridade para capitão: Agora se o seu foco é ligas com capitão, olhe menos para o confronto e mais para a capacidade do jogador pontuar sem gol, assistência e SG. No nosso time do LANCE!, o capitão que menos fez pontos foi na segunda rodada e ainda assim Gabigol fez 2.90 pontos (5.80 dobrados). Acreditamos que dificilmente daremos a faixa para Cano, por exemplo, porque ele finaliza poucas vezes na partida e sua menor pontuação sem gol foi 1.90. Por outro lado, Marinho nunca fez menos de 3.70 pontos sem gol/assistência em 2020 e acreditamos que seja a melhor opção no momento na maioria das rodadas. Assim, você não pode escolher seu capitão apenas pensando em quem pode fazer menos pontos, mas também em quem tem menos chance de negativar.

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Agora, seguem nossas sugestões para o Cartola evoluir em 2021.

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1- Pênalti cometido e pênalti sofrido: Atualmente, uma falta cometida na lateral do campo tem o mesmo peso da infração mais importante do futebol: 0,5 ponto pra ambos os casos. Pra corrigir esta injustiça, seria adequado que o jogador que cometesse o pênalti perdesse em torno de dois pontos e quem sofresse tivesse creditada a mesma pontuação.

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2- Fim da Defesa Difícil: Um dos maiores problemas que enxergo no Cartola é a subjetividade, simbolizada na defesa difícil. Em determinados lances, pode-se obter uma discordância se a defesa realmente merece ser pontuada ou foi algo padrão para os goleiros. Sugiro que todas as defesas, inclusive as fáceis, sejam pontuadas, para diminuir essa polêmica. Naturalmente, isso também significa diminuir o valor do lance, em torno de um ponto.

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3- Assistência para Finalização: Com a criação do Passe Incompleto, mais rigoroso que o antigo Passe Errado, quem tenta um lance diferente é punido em caso de erro e não é premiado em caso de acerto. Nossa sugestão então é que toda finalização que resultasse em pontos, quem passou a bola também ganharia em torno de um ponto, da mesma forma como na assistência pra gol, que seria mantida da forma como está. Tal estatística já é feita pelo Footstats, novo órgão de pontuação dos scouts do Cartola, então não seria nada difícil traduzir estes dados para pontos no Cartola.

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4- Limite de jogadores do mesmo time: O Campeonato Brasileiro está tendo cada vez menos zebras e com isso as escalações no Cartola ficam cada vez mais previsíveis. Não é raro vermos equipes com metade de seus jogadores de um unico time. Para incentivar o conhecimento dos vinte times do Brasileirão e pra aumentar a imprevisibilidade do Cartola, recomendo que seja permitido um limite de apenas três jogadores por plantel. Em um Flamengo x Goiás, por exemplo, seria interessante o cartoleiro ter que escolher entre Bruno Henrique ou Filipe luís pra ficar de fora.

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5- Banco de reservas: Naturalmente, não poderia ficar de fora o maior pedido dos cartoleiros, As escalações estão cada vez mais difíceis de se descobrir e não é raro termos desfalques de ultima hora, deixando assim o jogo desigual.

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E como seria o banco ideal? A- Um jogador por posição (Goleiro, lateral, zagueiro, meia e atacante) / B- Reservas só pontuariam se o titular não jogar nenhum minuto sequer. Proibido mudanças no meio da rodada / C- Criação do vice-capitão que só pontuaria em dobro se o capitão não jogar/ D- O patrimônio deve ser o mesmo pra titulares e reservas. Exemplo: Na primeira rodada, todos teriam 100 cartoletas pra escalar os 11 titulares, o técnico e os cinco reservas.

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6- Pontos para drible: Todo torcedor reconhece e admira um bom e velho drible que constranja seu adversário. Esse tipo de lance está cada vez mais raro no futebol brasileiro. Nada mais justo que um chapéu, caneta, drible da vaca, lambreta ou pedalada que faça com que o jogador consiga manter a possa de bola sejam premiados com 1.5 ponto no Cartola.

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Publicado por Vinicius Perazzini • Publicada em 15:49:19 - 25/08/2020

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