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De uma final à outra em 2015, Santos e Palmeiras mudam e igualam marca

Temporada será a que os dois rivais mais se enfrentaram na história, junto com 1997. Entre as finais do Estadual e da Copa do Brasil, os clubes passaram por diversas mudanças

Último Santos x Palmeiras na Vila Belmiro teve vitória do Peixe por 2 a 1 (Foto: Ivan Storti/LANCE!Press)
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Ao todo, 206 dias terão passado entre 3 de maio e 25 de novembro de 2015, a próxima quarta-feira. Neste intervalo entre o segundo jogo das finais do Campeonato Paulista, na Vila Belmiro, e o primeiro das finais da Copa do Brasil, no mesmo estádio, muitas coisas mudaram. Técnicos perderam o cargo, ídolos deram adeus, coadjuvantes foram negociados com a Europa, reforços vieram... Porém, o plano de fundo é rigorosamente o mesmo: pela segunda vez na temporada, Santos e Palmeiras decidirão quem ergue mais uma importante taça no futebol brasileiro.

A final da Copa do Brasil faz os dois rivais regionais igualarem uma marca histórica, a de mais jogos entre os clubes em uma única temporada. Assim como em 1997, o ano de 2015 terá sete encontros entre Santos e Palmeiras, feito que nunca se repetiu em qualquer outro ano. Se na primeira vez os rivais duelaram por Rio-São Paulo, Paulistão e Brasileirão, desta vez foram jogos por Paulistão (primeira fase e duas finais), Brasileirão (ida e volta nos pontos corridos) e Copa do Brasil (as duas decisões).

A vantagem hoje é do Santos, com três vitórias na Vila Belmiro e duas derrotas no Allianz Parque, restando ainda as duas finais da Copa do Brasil pelo tira-teima do clássico em 2015. Na decisão do Paulistão, curiosamente, o retrospecto foi exatamente esse: vitória do Palmeiras na capital e do Santos na Baixada. Mas desde então os dois clubes sofreram profundas mudanças, a começar pelo comando técnico.

No Palmeiras, o técnico finalista do Paulistão foi Oswaldo de Oliveira, demitido apenas um mês depois e logo trocado por Marcelo Oliveira, que hoje busca o título da Copa do Brasil. Já no Santos, Marcelo Fernandes durou um pouco mais exatamente por conta da conquista do Estadual. Auxiliar efetivado durante o Paulistão, o treinador voltou à antiga função dois meses após ser campeão paulista, com o Peixe afundado no Brasileirão. Em seu lugar veio Dorival Júnior, que hoje conduz o sonho do Peixe.

Em campo também houve profundas reformas. Do elenco finalista pelo Santos, Robinho e Cicinho não estão mais no clube, sendo que o primeiro encerrou contrato e foi para o Guanghzou Evergrande, da China, e o outro foi vendido ao Ludogorets, da Bulgária. Outros titulares daquela ocasião, como Vladimir, Werley, Chiquinho e Geuvânio, hoje são opções de banco de reservas com Dorival, que preferiu dar chances a Vanderlei, Gustavo Henrique, Zeca e Marquinhos Gabriel. Além disso, Valencia teve uma lesão grave logo após o Estadual e não está à disposição até hoje.

Por outro lado, o Palmeiras perdeu Valdivia, que encerrou sua trajetória de altos e baixos no Palestra Itália para defender o Al Wahda, dos Emirados Árabes. Além do chileno, Leandro Pereira também se mandou para defender o Club Brugge, da Bélgica. Já entre os antigos titulares de Oswaldo que hoje não são as preferências de Marcelo há outros nomes: Victor Ramos e Rafael Marques, que deram espaço a Jackson e Gabriel Jesus. Fora isso, o volante Gabriel ainda teve uma lesão séria e só poderá retornar ao clube na próxima temporada.

Para repor as perdas e reforçar o elenco, o Santos contratou novas peças após o título do Paulistão: Leonardo (zagueiro), Ledesma (volante), Rafael Longuine (meia), Marquinhos (meia), Vítor Bueno (meia) Neto Berola (atacante), Nílson (atacante) e Leandro (atacante), este justamente emprestado pelo Palmeiras. Enquanto isso, o rival se reforçou com Leandro Almeida (zagueiro), Thiago Santos (volante) e Alecsandro (atacante), mas nenhum pôde atuar na Copa do Brasil.

Diferentes e motivados, Santos e Palmeiras começam a decisão da Copa do Brasil nesta quarta-feira, às 22h, na Vila Belmiro. O jogo de volta será em 2 de dezembro, no Allianz Parque. Quem leva?