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Tema profissionalização dos árbitros esquenta discussão na CBF

Ex-árbitro Leonardo Gaciba questiona presidente da comissão, cuja estimativa de gasto para o quadro geral da arbitragem é de R$ 60 milhões por ano

Arbitro Luiz Flávio de Oliveira é um dos principais do país (Foto: Ricardo Rímoli/ LANCE!)
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O assunto profissionalização dos árbitros foi o tema que gerou mais discussão na primeira palestra do segundo dia de atividades do seminário Somos Futebol, promovido pela CBF.

O painel teve a participação do presidente da comissão de arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, do presidente do mesmo órgão na Federação Portuguesa, Vitor Pereira, além do membro da comissão da Conmebol, Wilson Seneme, e o do comentarista e ex-árbitro Leonardo Gaciba.

Logo depois da exposição de Pereira sobre a estrutura destinada aos árbitros da elite lusitana, Sérgio Corrêa disse que a profissionalização dos 450 árbitros brasileiros geraria um custo anual de R$ 60 milhões, com os árbitros de elite ganhando R$ 10 mil por mês.

- Se profissionalizar resolvesse, teríamos a certeza que o Zico não perderia pênalti na Copa do Mundo. Ele não perde porque ele quer. Faz parte o erro do jogador. assim como faz parte o erro do árbitro - afirmou Corrêa, argumentando que os erros no futebol continuariam acontecendo.

Gaciba entrou de forma incisiva no tema, puxando como gancho o conceito apresentado antes por Seneme, de que os árbitros são uma terceira equipe em campo. A sugestão feita pelo ex-árbitro é começar profissionalizando uma elite, com cerca de 45 árbitros, por exemplo, o que geraria só R$ 6 milhões de custo, pela lógica da conta de Sérgio Corrêa.

- Não é o custo de uma equipe da primeira divisão do Campeonato brasileiro. O futebol deve isso à arbitragem. Temos que pensar isso com carinho. Podemos cobrar as pessoas profissionalmente, mas tem que começar pela ponta da corda - comentou Gaciba.

Sérgio Corrêa respondeu dizendo que a CBF, sim, avalia essa possibilidade.

- Estamos trabalhando em muitas frentes, se fosse fácil já estava resolvido. Não é tão simples. Temos projetos para tal. Mas é projeto ainda. A casa é sensível a isso, sim - garantiu.