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Ex-técnico da URT, Ademir Fonseca, questiona falta de apoio aos pequenos

O treinador e o elenco do "Trovão Azul" foi dispensado pelo clube juntamente com os jogadores pela incerteza do retorno do Campeonato Mineiro

Ademir Fonseca deixou a URT na oitava posição no Estadual, com chances de chegar às semifinais, caso o torneio retorne- (Divulgação/URT)
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Os efeitos da pandemia no mundo são sentidos com o aumento de pessoas contaminadas e a mortandade elevada. Na economia, empresas estão sofrendo para sobreviver. No futebol, os clubes grandes estão pensando no que fazer, mas os de menor porte sofrem ainda mais, tendo até de dispensar os elencos e comissão técnica, para evitar uma quebradeira geral.

É o caso do técnico Ademir Fonseca, que teve de rescindir o seu contrato com a URT, na última sexta-feira, 3 de abril, devido a suspensão do Campeonato Mineiro. O time de Patos de Minas tinha vínculo com os atletas e o treinador até o fim de abril. E, com a incerteza do retorno do campeonato, o “Trovão Azul” optou pela rescisão coletiva.

Ademir Fonseca, que deixou a URT na oitava posição antes parada, com 11 pontos, ainda com chances de chegar às semifinais do Estadual, explicou que sua segunda passagem pelo clube de Patos terminou de forma amigável.


-Foi uma rescisão amigável. Os dois lados entenderam que esse retorno aos treinamentos e ao campeonato poderia ser moroso por tudo que está acontecendo no nosso país e no mundo. De qualquer forma, deixamos o clube muito próximo de uma vaga para Série D e com o URT praticamente assegurado na primeira divisão do Mineiro- disse.

Ademir Fonseca ainda comentou a falta de apoio aos clubes pequenos nesta paralisação de campeonatos. Até o momento, a Federação Mineira de Futebol não se posicionou sobre como poderá intervir a favor das equipes do interior mineiro da primeira e segunda divisão.

-Estamos vivendo algo inédito e entendo que temos que ser compreensíveis, mas os clubes pequenos dependem muito dos estaduais. As federações mais ricas como a Mineira, Carioca, Paulista junto, principalmente, com a CBF poderiam socorrer os clubes neste momento de angústia. Quando o Mineiro retornar, por exemplo, o time da URT será totalmente diferente que o torcedor viu em campo. Os clubes pequenos não tem lastro para manter um plantel por dois ou três meses parados. Se é difícil para um clube grande esta paralisação, imagina um pequeno?!- questionou.

Além da URT, Uberlândia, Villa Nova, Patrocinense já dispensarem os seus elencos por questões financeiras.