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A Série D vem aí: vai começar a Quarta Divisão do futebol brasileiro

Fase de grupos da 12º edição do campeonato tem início neste sábado (19) e o L! traz todos os detalhes para você ficar ligado na disputa. Confira formato, destaques e curiosidades! 

Logo da competição, que terá início neste sábado (19) com oito grupos de oito clubes e seis fases (Reprodução)
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A fase de grupos da Série D do Campeonato Brasileiro, que significa a Quarta Divisão nacional, começa neste sábado (19), após uma breve etapa preliminar mata-mata que definiu as quatro últimas equipes aptas a disputar o torneio.

Em sua 12º edição, a Série D será disputada por 64 clubes, divididos em oito grupos com oito clubes cada. Os grupos são formados de forma regionalizada e podem ser conferidos aqui.  

Com o regulamento estabelecido pela CBF, o novo campeonato será disputado em seis fases. Nessa fase de grupos, as equipes se enfrentam em jogos de ida e volta dentro do grupo, totalizando 14 partidas. Os quatro melhores colocados se classificam para a etapa seguinte. 

A partir daí, as 32 equipes classificadas se enfrentam em duelos eliminatórios, com jogos de ida e de volta, até a definição do campeão. Os quatro semifinalistas garantem acesso à Série C de 2021.

Além do formato, a atual edição da Série D também traz outras novidades. Algumas equipes jogarão a competição pela primeira vez em sua história: Tupynambás (MG), Juventude (MA), Cascavel (PR), Toledo (PR), Ji- Paraná (RO), Goiânia (GO) e ABC (RN) são alguns dos debutantes.

O Vilhenense (RO), por exemplo, clube mais jovem a disputar a competição, foi fundado em 2017 e está no grupo 1. Enquanto isso, o Central, de Caruaru, é o time que mais jogou a Série D, com dez participações. O time carrega o incômodo tabu de nunca ter passado de um mata-mata.

Vários clubes conhecidos do futebol brasileiro também estão presentes nesta  edição de 2020. Um deles é o São Caetano, que já foi vice-campeão brasileiro em 2000 e vice-campeão da Libertadores em 2001. Outro clube tradicional é o  Bangu, vice-campeão da Série A do Brasileirão em 85. O torneio conta também com o Brasiliense, vice da Copa do Brasil de 2002.

Entre os participantes, o Joinville (SC) é o clube que está há menos tempo longe da elite. A última vez que os catarinenses disputaram a Série A foi em 2015. Já o Nacional (AM) é o time da atual Série D que mais disputou a Primeira Divisão, com 16 edições, seguido pelos rivais potiguares América-RN (15) e ABC (14).  

Dentro de campo também estarão em ação diversos jogadores conhecidos de grandes torcidas brasileiras, como o meia Douglas, ex-Corinthians e Grêmio, e o atacante Zé Love, campeão pelo Santos e com passagem pela Europa. Ambos defendem atualmente o Brasiliense.

A Série D terá até jogador que defendeu o Brasil em Copa do Mundo, como o lateral-direito Maicon, do Vila Nova (MG). Bicampeão da Copa América (2004 e 2007) e bicampeão da Copa das Confederações (2005 e 2009), ele defendeu a Seleção Brasileira nas Copas de 2010 e 2014. Também venceu a Liga dos Campeões com a Inter de Milão na edição 2009-2010.

Polêmica recente na mídia, o Rio Branco, clube do Acre, dividiu opiniões ao contratar o goleiro Bruno, ex-Flamengo, condenado pelo assassinato da modelo Eliza Samúdio. O clube do norte do país também disputa a Quarta Divisão neste ano.

Outro fato curioso da edição de 2020 é que alguns times desistiram de participar do campeonato antes do início e tiveram de ser substituídos. Luverdense (MT), Patrocinense (MG) e CRAC de Catalão (GO) deram lugar a Vila Nova (MG), Sinop (MT) e Aparecidense (GO).

A Série D tem previsão de término apenas para o dia 7 de fevereiro, devido à paralisação do futebol brasileiro com a pandemia da Covid-19, o que atrasou todo o calendário nacional.