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Sem conclusão de obras, concessionária suspende jogos e eventos no Maracanã

Empresa diz que só reassumirá estádio e ginásio do Maracanãzinho após o Comitê Rio-2016 adequar o complexo ao seu estado original. Condições da cobertura é uma dos entraves

Falta de um laudo técnico sobre as condições da cobertura é um dos entraves (Reprodução)
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A Concessionária Maracanã decidiu suspender contratos para jogos e eventos no Maracanã e no Maracanãzinho até que as obras necessárias para retomar o estado original do complexo sejam concluídas pelo Comitê Rio-2016. A empresa voltou a apontar problemas no contrato para reassumir a administração do local e diz que só retomará a gestão após o cumprimento do Termo de Autorização de Uso, que foi assinado entre os organizadores dos Jogos Olímpicos e o governo do Rio para a utilização dos equipamentos esportivos durante a Olimpíada.

Liderada pela Odebrecht, a concessionária aponta descumprimento ao parágrafo 11º do contrato, que diz que “o Comitê Rio-2016 deve continuar na posse do Complexo Maracanã até que tenha concluído todas as obras de adequação para que o Maracanã e Maracanãzinho retornem ao seu estado original, mesmo depois do dia 30 de outubro de 2016”.

A posição da Concessionária Maracanã é a mesma desde o dia 31 de outubro, data prevista para a entrega do complexo pelo Comitê Rio-2016. Desde então, a empresa tem orientado os interessados a procurar a Casa Civil para a realização de eventos, assim como ocorreu com os jogos de Flamengo e Fluminense no estádio durante o Brasileirão. Neste final de ano, estão previstos dois eventos no estádio: o Jogo das Estrelas e o Réveillon do Maracanã.

No termo assinado, consta a aplicação de multa de R$ 120 mil ao Comitê Rio-2016 para cada dia de atraso a contar do dia 30 de outubro, pena que já soma cerca de R$ 5 milhões. Entre os principais problemas estaria a falta de um laudo técnico que ateste as condições da cobertura do estádio do Maracanã, que usada para quatro foguetórios durantes as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Outro entrave é a dívida de quase R$ 2 milhões por conta do atraso no pagamento de contas de água, luz, telefone e gás.

Segundo documento entregue à Casa Civil, a empresa “enviou uma série de laudos de não conformidade nos meses de junho, julho, agosto e setembro de 2016, nos quais apontou especificamente as intervenções feitas com inobservância das regras estabelecidas no Termo de Autorização de Uso, inclusive apresentando evidências fotográficas e apontando as medidas necessárias para sua correção”.

Entre as inconformidades apontadas nos documentos estão a falta de equipamentos de segurança, a alteração na numeração das cadeiras e a mudança do mosaico dos assentos do estádio.