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Presidente de torcida do Flamengo e funcionários do Flu são presos no Rio

Alesson Galvão de Souza, Filipe Dias e Artur Mahmoud são alvos da Operação Limpidus, que investiga a relação entre os clubes do Rio de Janeiro com torcidas organizadas

Polícia investiga envolvimento dos clubes em repasse de ingressos às torcidas organizadas (Reprodução / TV Globo)
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A Polícia Civil realizou na manhã desta segunda-feira mais uma etapa da Operação Limpidus, responsável por investigar o repasse de ingressos de jogos de futebol às torcidas organizadas. Quatro pessoas foram presas, entre elas o assessor da presidência do Fluminense, Artur Mahmoud, Felipe Dias, diretor de arenas do Fluminense, e o presidente da maior torcida organizada do Flamengo, Alesson Galvão de Souza.

Além deles, foram presos duas pessoas ligadas a empresa Imply, que é responsável pela venda de ingressos ao Flamengo. São elas: Monique Patricio dos Santos Gomes e Leandro Schilling, responsável pelo atendimento da empresa ao Rubro-negro.

A empresa soltou um comunicado sobre o caso: "A Imply afirma que todos os ingressos dos jogos do Clube de Regatas do Flamengo são entregues direta e exclusivamente ao clube e registrados em protocolo. A empresa não compactua e não tolera qualquer ato que comprometa os valores éticos estritamente seguidos desde a sua fundação, há 15 anos.”

A polícia também realizou buscas por um homem que seria o chefe da segurança do Vasco, mas não o encontrou em casa e nem no trabalho. Ele já é considerado foragido.

Em entrevista ao G1, a delegada da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil, Daniela Terra, ressaltou que, cedendo ingressos a torcidas organizadas impedidas de entrar no estádio, os clubes alimentam a violência.

- Essa é a grande questão: um clube fomenta a violência na medida em que fornece ingresso descumprindo decisão judicial entregando para torcidas organizadas afastadas por motivos de violência - disse a delegada.

Esta foi a segunda etapa da Operação Limpidus. Ao todo, já são quatorze mandados de prisão. Na semana passada, já haviam sido presos três pessoas ligadas a uma organizada do Fluminense e dirigentes dos quatro grandes clubes do Rio conduzidos para prestar esclarecimentos.