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Prefeito de Chapecó lamenta acidente e explica por que não estava no voo

Luciano Buligon ainda afirmou que tragédia, ocorrida na madrugada desta terça-feira, não terminará com o sonho de um futebol forte na Chapecoense

Avião com a equipe da Chapecoense, antes do embarque em Guarulhos (Foto: Reprodução)
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O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, deveria estar no voo que seguiu de Santa Cruz de La Sierra para Medellin e que vitimou 76 pessoas, entre elas quase todo o time da Chapecoense, além de quatro de seus principais dirigentes, jornalistas esportivos (como o ex-jogador Mário Sérgio). Porém, um compromisso fez que ele adiasse a viagem

- Uma reunião que eu teria de fazer hoje pela manhã fez com que eu fosse me deslocar em voo regular na tarde desta quarta-feira. Somente por isso eu não estava com a delegação. Até parece que Deus preferiu me deixar vivo e estar sofrendo aqui para ajudar o desembaraço dessa tragédia, disse o prefeito à "Globo News", que logo ao saber da notícia, cancelou as aulas das escolas da rede municipal.

Não só Buligon esteve incluído inicialmente na lista dos mortos. O presidente da Assembleia legislativa de Santa Catarina Gelson Merigio também cancelou de última hora o embarque por ter uma audiência em Florianopolis

O prefeito disse que embarcará um voo com médicos para dar auxilio aos sobreviventes e liberar corpos, familiares, que poderão reconhecer as vítimas e dar conforto a quem escapou da tragédia.

Buligon também comentou que conhecia bem o piloto do voo, Nick Quiroga, pois não foi a primeira vez que a delegação viajaria

- Ele prestava serviço de fretamento para outras equipes, para a seleção da Bolívia e também da Argentina e no nosso caso ele se afeiçoou com a nossa simpatia, contra o Junior de Barranquilla ficou no nosso hotel, ganhou uma camisa do clube. E eu conversei com ele nesta terça pela manhã, falando que não iria viajar com ele. O Nick me passou o itinerário.

Prefeito costuma frequentar a Arena Condá (Foto: Reprodução / Facebook)

Ele lamentou além da morte dos jogadores, a tragédia também com os diretores e jornalistas.

- Conhecia todos que estavam no voo. Muitos jornalistas morreram e a diretoria praticamente acabou. O presidente, o Nilson, um garoto com menos de 30 anos que acadou de ser colocado na direção. O único membro do alto escalação que não morreu foi o atual vice de honra Plinio Arlindo de Nes Filho

Mas ele terminou dizendo que a tragédia não terminará com o sonho de um futebol forte na Chapecoense.

- Chapecó é uma cidade de apenas 210 mil habitantes que tem um time de futebol que não tem concorrência e usa as cores da cidade. Por isso, toda a região torce fervorosamente pela equipe e vive um sonho de ver esta equipe de cidade pequena decidir um título com o campeão da Libertadores. Uma grande empatia Essa tragédia não fará o futebol morrer, pois nós, sócios, iremos nos mobilizar para refazer o clube e que ele possa competir já no próximo catarinense.