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Plenário aprova a urgência do Clube-Empresa com 329 votos a favor

Relator e deputado federal Pedro Paulo (DEM-RJ), formatou o projeto junto com especialistas, clubes, dirigentes, federações, atletas e associações esportivas<br>

Projeto incentiva associações desportivas se tornarem empresas - Rafael Arantes/Lancepress!
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O projeto Clube-Empresa, que oferece a oportunidade e incentiva as associações desportivas a saírem do modelo de associação civil para empresa, entrou na pauta de votação e teve sua urgência aprovada nesta terça-feira no plenário da Câmara dos Deputados, com 329 votos a favor.

Aprovada a urgência, o projeto Clube-Empresa deve ser votado nas próximas semanas. Ao LANCE!, o deputado federal Pedro Paulo (DEM/RJ), relator do projeto, falou sobre sua expectativa e explicou o próximo passo na tramitação.

- Expectativa é de aprovação. Claro que temos que ver como serão os conteúdos das emendas, mas tudo está caminhando bem. O número expressivo de votos, quase 330, mostra que temos um o projeto com um ambiente político favorável. O foco sempre será a profissionalização dos clubes. Esse projeto tem também muito potencial social, gerando emprego e renda para população. Isso é ótimo, pois reflete no cenário esportivo como um todo - disse Pedro Paulo.

O relator formatou o projeto junto com especialistas, clubes, dirigentes, federações, atletas e associações esportivas. O objetivo atacar os fatores que levaram o futebol brasileiro ao colapso econômico-financeiro e incentivar a profissionalização do esporte.

- O novo modelo possibilita explorar o potencial que o futebol tem de alavancar recursos, atrair investidores, e fortalecer a economia, multiplicando o
número de empregos diretos e indiretos dos 370 mil atuais, para mais de dois milhões novos postos de trabalho. Segundo um estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas, o Pib gerado pelo futebol, que hoje está na faixa de 0,2%, pode aumentar para 1,1%. O impacto socioeconômico que o esporte pode gerar para o país é enorme. Os clubes têm que ajudar a nossa economia e deixar de depender de ações emergenciais do Estado - ressaltou.

Com o projeto, os clubes brasileiros vão entrar num ambiente mais profissional com mais possibilidades de negócios, e vão poder competir de igual para igual com os times estrangeiros, que já adotaram o modelo de clube-empresa, salvo raras exceções. Além disso, a associação desportiva que sair do modelo de associação civil para empresa terá incentivos para ajudar a enfrentar as suas respectivas dívidas.

- O endividamento é um problema comum entre a maioria dos clubes brasileiros. Precisamos interromper esta geração de passivos e responsabilizar os responsáveis. O sufocamento dos clubes tira deles a capacidade de investir, de ter salários em dia, de formar uma geração de novos atletas e de empregar - finalizou.