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Liga Sul-Minas-Rio rouba a cena no arbitral da Ferj, que defende não realização do torneio em 2016

No arbitral que tinha o intuito de discutir os últimos ajustes do Campeonato Carioca, a nova competição criada por clubes foi um dos assuntos mais comentados no encontro

Liga Sul-Minas-Rio teve bastante espaço durante o encontro na Ferj (Foto: Divulgação/Agência FERJ)
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Não aprova, nem descarta. Esse é o posicionamento da CBF em relação à Liga Sul-Minas-Rio (Primeira Liga). No arbitral que tinha o intuito de discutir os últimos ajustes do Campeonato Carioca, a nova competição criada por clubes roubou a cena. Nesta sexta-feira, na sede da Ferj, a entidade máxima do futebol brasileiro esteve representada. Walter Feldman, Primeiro Secretário Geral da CBF, marcou presença e explicou a atual situação do torneio.

- Nós da CBF entendemos que é uma competição muito bem-vinda, mas não pode entrar em conflito com o calendário nacional. Vamos apresentar um parecer jurídico no qual a CBF vai analisar a realização ou não. Mas, nesse momento, não. Quando nós não autorizamos, esperamos o posicionamento dos clubes. Agora, é uma relação entre os clubes participantes e suas federações. O Gilvan (de Pinho Tavares, presidente do Cruzeiro) pediu para considerar como torneio amistoso, só que as características não são muito diferentes.

Descartando uma eventual redução do campeonato estadual para facilitar a adequação da Primeira Liga no calendário, o presidente do Vasco, Eurico Miranda apontou as punições que cairão sobre os clubes do Estado que participarem da competição. Mesmo sem mostrar interesse no certame, ele não descartou diálogos visando a temporada 2017.

- É uma decisão simples: a decisão do conselho arbitral do Rio de Janeiro, comunicado ao senhor Walter Feldman, é que se esse clube (que jogar a Liga) não tem cota de televisão integral e a divisão de base não disputará competição nenhuma por um ano. A decisão é para 2016, mas pode ser conversada em 2017 - afirmou Eurico.

No lado Rubro-Negro, o advogado Michel Assef Filho, que representou o clube na reunião, optou pela moderação. Mas garantiu que o Flamengo correrá atrás dos seus direitos.

- Cada clube tem o seu ponto de vista e o Flamengo tem que respeitar. Tudo vai ser averiguado pelo Flamengo, se isso (a punição) é possível ou não. A penalidade tem que ser analisada - apontou.

Da mesma forma, Marcelo Penha, assessor da presidência do Tricolor, manteve o pensamento otimista.

- O Fluminense vai defender todos os seus direitos. O torcedor pode ficar tranquilo. A princípio, temos um jogo marcado para o dia 27 (contra o Atlético-PR) - destacou

Carlos Eduardo Pereira, do Botafogo, reforçou a tese do diálogo. Entretanto, ele também entende que este não é o ano ideal para o torneio ser disputado.

- A ideia é que em 2016 não tenha times do Rio (jogando a Primeira Liga), mas 2017 pode conversar - defendeu.