Futebol Nacional

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

LANCE! Espresso traz análise das estratégias de Flamengo e de Fluminense em relação ao Maracanã

<br>Clubes apresentam posições diferentes sobre a maneira como o estádio deve ser administrado e viram assunto para o texto de Luiz Fernando Gomes

Flamengo e Fluminense divergem sobre administração do estádio (Reprodução Twitter Fluminense)
Escrito por

O Lance Espresso de hoje traz uma análise sobre as visões distintas que Flamengo e Fluminense apresentam em relação ao futuro do estádio. Acompanhe:

Clareza e firmeza

O Flamengo tem de ser mais objetivo sobre o futuro que quer para o Maracanã. O que pode valer em uma nova concorrência – se de fato o rubro-negro quiser parcerias - é atrair o Fluminense para formar um consórcio. Botafogo e Vasco nunca demonstraram interesse e não vai ser agora. Ao incluí-los no seu discurso, como se pudessem ser aliados, o presidente Bandeira de Mello parece jogar mais para a plateia, posar de bom moço – num estilo que não é o seu - do que buscar de verdade aparar as arestas que têm surgido com os tricolores. Um rompimento da dupla Fla-Flu não interessa a ninguém. Só pode complicar o processo. O Maracanã custa caro – R$ 50 milhões por ano, dizem alguns. Além de regras claras na licitação, de uma gestão eficiente – o que a Odebrecht não fez – o estádio precisa de boa ocupação. E a parceria Fla-Flu daria, seguramente, mais estabilidade ao negócio.

Estádio é paixão

O contrato do Fluminense com a Odebrecht – que passaria a ser administrado pelos franceses da Lagardère, se o governo do Rio autorizasse a transferência da concessão -, não é bom para ninguém. Tanto que, três anos depois (10% dos 30 anos do tempo de vigência) já foi alvo de termos aditivos para cobrir prejuízos das partes. A visão do presidente Pedro Abad, de que estádio tem de ser administrado por empresas, sem paixão clubística, é míope. Não existe estádio sem clubes – e, portanto, sem paixão. Deixar de ser um mero usuário do Maracanã, sujeitando-se as vontades da concessionária, para assumir um papel real na gestão do estádio, com voz ativa, é o que o Fluminense deveria buscar. Ao lado do Flamengo e, aí sim, de uma "empresa de total expertise" como Abad propõe.