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LANCE! Espresso: Brasil x Brasil

Luiz Fernando Gomes analisa a participação brasileira na Copa Libertadores e na Copa Sul-Americana. As equipes do país que jogaram contra estrangeiros foram eliminadas

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Grêmio, na Libertadores, Flamengo e Sport, na Sul-Americana, foram os únicos brasileiros a avançar ontem, na quarta-feira quente das competições continentais. Seus adversários? Outros times brasileiros. Quem enfrentou estrangeiros - o,Santos e o Corinthians - caiu. Há três anos um clube daqui não chega sequer à final da Libertadores. Vamos, sempre, ficando pelo caminho. E isto em um cenário em que ganhar vaga no G4 (agora G6) do Brasileirão virou meta de muito clube grande e tem sido quase tão comemorado como ser campeão.

No ano passado, os colombianos do Atlético Nacional levantaram a taça. Este ano, o Barcelona de Guayaquil é que vai fazendo um verdadeiro strike – ganhou do Botafogo no Rio, eliminou o Palmeiras, no Allianz Parque, o Peixe na Vila. Um modesto Barcelona com um orçamento infinitamente inferior aos adversários que enfrentou. E muito menos técnica individual. O que explica isso? Desaprendemos a jogar a Libertadores? A Libertadores mudou? Certamente que não.

A catimba continua a mesma, as arbitragens são as mesmas confusas de sempre. A pressão de jogar lá fora não diminuiu. Mas o futebol brasileiro deixou de ser um bicho papão. Já não bota medo. E este é um fato. As camisas já não pesam tanto, não desequilibram mais a balança. O que, aliás, também se via na Seleção, até a chegada de Tite recuperar o respeito. Não vale dizer que no futebol não tem mais bobo. É verdade. O problema é que, com muita frequência, somos nós que estamos fazendo papel de bobos. Transformamos obsessão em frustração. Que o Grêmio, oxalá, possa quebrar essa história. E salvar a pátria que um dia já foi das chuteiras.