Escrito por Lance!
A Federação Paulista de Futebol apresentou nesta quinta-feira o detalhes do funcionamento do árbitro de vídeo. O VAR estará presente em todos os jogos do mata-mata do estadual em 2019 e será totalmente custeado pela FPF. Na sede da entidade, foi montada uma réplica da sala de vídeo com a presença do árbitro Raphael Claus, responsável por explicar detalhes da operação aos representantes dos clubes classificados.
A estimativa é de um gasto de R$ 28 mil por jogo. O valor pago pela entidade inclui toda a logística para que seja realizada a partida com a sala completa do VAR no estádio do jogo. O Palmeiras não enviou representante para o evento e, portanto, não ouviu as explicações in loco. O clube acatará as decisões tomadas. Passada a final do Paulistão 2018, o Verdão rompeu com a FPF e não frequenta os eventos da entidade.
O Corinthians esteve representado por seu presidente Andrés Sanchez, o Santos por Bruno Carbone, membro do Comitê de Gestão, e o São Paulo por Raí, diretor executivo de futebol e Diego Lugano, superintendente de relações institucionais. Todos presenciaram as explicações de Claus.
São sete pessoas na sala do VAR: o próprio árbitro de vídeo, com contato direto com o juiz da partida, dois assistentes, dois operadores de replay, um gerente de qualidade e um supervisor de protocolo. Estes dois últimos estarão presentes apenas para assegurar o funcionamento correto do VAR, de acordo com os padrões da Fifa.
- O material é de primeiro mundo, a empresa fornecedora é a mesma da Copa do Mundo (da Rússia, em 2018). Estamos muito bem preparados e servidos de material e orientação. A cabine ficará posicionada no estádio para evitar eventuais falhas - disse Claus, ao LANCE!.
O VAR pode entrar em ação em quatro situações: gol/não gol, pênalti/não pênalti, cartão vermelho direto e erro de identificação na aplicação de cartões. Apenas o árbitro do jogo pode iniciar a revisão de um lance e a decisão final é apenas dele. O árbitro de vídeo apenas recomenta a revisão do lance.