Escrito por Lance!
Depois da Europa, é o Brasil que entra no mapa dos investimentos chineses no futebol. A Ledman Sports, divisão esportiva da Ledman Optoelectronic, gigante da fabricação de LEDs, está assumindo o controle do Nacional-AM, que irá disputar a Série D do Brasileirão a partir do dia 22 deste mês. O acordo valerá por 20 anos e os chineses já investirão 1 milhão de dólares (R$ 3,2 milhões) no clube de Manaus, no ato da assinatura do contrato, prevista para acontecer antes da estreia na temporada. A meta dos novos donos, como mostra o repórter Vinícius Perazzini, é subir, o quanto antes, para a primeira divisão para fazer frente aos grandes clubes do país. Quem sabe, não será uma forma de tirar as teias de aranha que cobrem a inútil Arena da Amazônia, quatro anos depois da Copa. A Ledman Sports também já adquiriu o Newcastle Jets, da Australia, e comanda o Shenzhen Ledman, atualmente na terceira divisão chinesa. O grupo também tem, desde 2016, os direitos sobre o nome da segunda divisão de Portugal, hoje chamada de Ledman Liga Pro. Sua expansão pelo mundo é apenas um exemplo da ousadia - ou da ganância - dos investidores do Oriente extremo. Só na Inglaterra, seis clubes em maior ou menor escala têm investimentos de lá. Os chineses estão presentes ainda na Espanha, na Itália e na França. Um portfólio em que gigantes como o Milan, o Atlético de Madrid e o Manchester City são as cerejas do bolo de seus interesses econômicos.
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