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Especial Chape: Dois anos depois, famílias de vítimas lutam na Justiça

Com auxílio da Chape, associação de familiares pede indenização a órgão que regulamenta aviação colombiana. 'Imperícia matou 71 pessoas', diz Fabienne Belle, presidente do grupo 

Fabiene Belle (à dir.) ao lado de Mara Paiva, viúva do comentarista Mário Sérgio Pontes de Paiva (Divulgação/AFAV-C)
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Dois anos já se passaram, mas o desejo de buscar respostas continua a fazer parte da rotina das famílias das 71 vítimas no desastre aéreo na Colômbia. Presidente da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas da Chapecoense (Afav-C), Fabienne Belle é taxativa:

- Este acidente começou por falhas de administração de uma empresa e erros de aviação de um país. E, assim, tiraram a vida de 71 pessoas - diz, ao LANCE!.

Em seguida, a viúva de Luiz César (o Cesinha), fisiologista da Chapecoense, lamenta o andamento da indenização ás famílias das vítimas:

- Estamos na mesma situação de um ano atrás. Agora, finalizamos levantamentos de informações e documentos que já tínhamos para darmos entrada em um processo cível.

Na última quarta-feira, as famílias das vítimas entraram com um processo contra a Aerocivil, órgão que regulamenta a aviação na Colômbia. O pedido é de indenização pela morte das 71 vítimas, pois a instituição liberou o voo da companhia aérea LaMia, que não possuía seguro para voar.

Mesmo com o processo enviado próximo da data de expiração (o prazo para entrar com ações seria nesta quinta-feira), desta vez a Afav-C contará com um amparo judicial:
 
- A Chapecoense nos ajudará em todas as questões jurídicas, dando o suporte judicial e auxílio para todas as famílias - afirma Fabienne.

Um conforto para uma associação que não se cansa de gritar em busca de justiça: 

- A morte igualou as 71 vítimas. Nós queremos deixar como legado a memória de seres humanos que foram mortos pela imperícia na Colômbia - garante a presidente da Afav-C.