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Embalado no Brasileirão, Cuiabá pode chegar ao G-6 em caso de vitória contra o Fluminense

Dourado vem fazendo campanha sólida no campeonato e está há quatro jogos sem perder, além de poder encostar de vez no grupo que briga por uma vaga na Libertadores

Foto: Divulgação/Cuiabá
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Nesta segunda-feira (20), o Cuiabá enfrenta o Fluminense, na Arena Pantanal, em partida válida pela 21ª rodada do Brasileirão 2021. Após conquistar bons resultados e se afastar do Z-4, o dourado vem de duas vitórias consecutivas e quatro jogos sem derrota na competição. Caso vença a equipe carioca, o time mato-grossense entra na zona de classificação para a Libertadores.

A equipe vem numa sequência positiva e não perde há mais de um mês no campeonato. Depois da surpreendente vitória diante do Palmeiras, no Allianz Parque, por 2 a 0, o Cuiabá somou um ponto importante contra o Fortaleza, fora de casa, ao empatar por 0 a 0, e venceu os dois jogos seguintes contra o Santos, em casa, por 2 a 1, e Juventude, repetindo o placar da rodada anterior.

Apesar do bom retrospecto nos últimos jogos, Cristiano Dresch, vice-presidente do Cuiabá, argumenta que a mentalidade do clube ainda é de pés no chão e o objetivo principal segue sendo a permanência na Série A.

- Não podemos nos deslumbrar com esse momento. A nossa briga é para permanecer e precisamos alcançar a pontuação que nos dá isso. O campeonato é muito difícil e equilibrado, além de haver resultados surpreendentes em toda rodada. O grande desafio é manter o foco de atletas e comissão técnica - conclui o dirigente sobre a campanha do Dourado.

Um dos grandes responsáveis pelo desempenho da equipe e a solidez na competição é o técnico Jorginho, que assumiu o Dourado na 9ª rodada do Brasileirão. Em 14 partidas no comando técnico do time, o retrospecto é de seis vitórias, cinco empates e três derrotas, alcançando um aproveitamento de 54%.

- O Jorginho é um cara que tem ascendência grande sobre o elenco. É muito experiente e trouxe uma bagagem importante. Temos que continuar sendo competitivos e brigar em cada jogo - argumenta Dresch.

Para permanecer na primeira divisão, o Cuiabá aposta, acima de tudo, na boa gestão e entende que, clubes mais organizados e estruturados, como Atlético-GO, Ceará e Fortaleza, que trabalham com orçamento mais baixo que a grande maioria, são a prova de que a consolidação na elite é um planejamento.

O clube também aposta em um modelo de gestão empresarial. Em 2009, a família Dresch, dona da Drebor,comprou o Cuiabá Esporte Clube e o transformou em clube-empresa. A responsabilidade das áreas administrativas e do futebol passou a ser de Cristiano Dresch e do seu irmão, Alessandro Dresch, presidente do time. Apesar de ser um modelo novo de gestão, a agremiação viu no modelo de sociedade anônima a chave para o sucesso.

- O clube-empresa tem um dono, e este dono vai responder diretamente pelos prejuízos. Entendemos que ser S/A não garante automaticamente a agilidade, a diminuição de processos burocráticos e a responsabilidade financeira. Para se alcançar tudo é necessário mentalidade de empresa, sem amarras políticas ou vícios de conselhos e diretores que eventualmente um clube costuma ter. Não vislumbramos o lucro para benefício próprio. A gente vislumbra o lucro para reinvestimento no próprio Cuiabá e na melhoria da estrutura dele - completa.