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Clássico sem os ’10’: sem Sornoza e Diego, dupla Fla-Flu busca soluções

Com Dorival, Flamengo vai para o terceiro jogo sem Diego e tenta encaixar nova formação. O Fluminense, por sua vez, terá que improvisar para suprir a ausência de Sornoza

Paquetá e Marcos Jr surgem como alternativas de "camisas 10" (Fotos: Daniel Vorley/AGIF e Jorge Rodrigues/Eleven)
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No clássico de sábado, no Maracanã, Flamengo e Fluminense entrarão em campo sem "camisas 10". As ausências de Diego, lesionado, e Sornoza, a serviço da seleção equatoriana, têm diferentes impactos nas respectivas equipes. Enquanto o Rubro-Negro encontrou uma nova forma de atuar, o Tricolor das Laranjeiras busca improvisações para suprir a falta do meia.

O Fla-Flu será o terceiro jogo de Dorival Júnior no comando do time da Gávea - e o terceiro sem contar com Diego, com uma lesão na coxa direita. A ausência abriu espaço para Willian Arão, que vai se firmando no time titular. Com dois volantes - Arão e Cuéllar -, Everton Ribeiro, Vitinho e, principalmente, Paquetá ganham mais liberdade. O último é quem assumiu a função do camisa 10.

Depois de apresentar uma queda de rendimento após o Mundial e ser cobrado internamente, Paquetá voltou a ter atuações de destaque. Em 2018, firmou-se como titular, chegou à Seleção Brasileira e está perto de ter a venda acertada para o Milan, da Itália. Sua importância na equipe não está restrita à construção ofensiva, mas também na hora da finalização, sendo o artilheiro do Flamengo.

A entrada de Arão, por sua vez, dá outra característica à equipe. O camisa 5 oferece mais opções pelo lado direito do ataque, fazendo  parceria com Pará e Everton Ribeiro, e tendo força para infiltrar na área e chegar à linha de fundo.

Caso o time tenha nova atuação convincente com a nova formação do meio de campo, Dorival terá um problema a resolver quando Diego voltar à disposição.

Convocado para os amistosos do Equador contra Qatar e Omã, nos dias 12 e 16 de outubro, respectivamente, Sornoza desfalcou o Fluminense contra o Paraná, Como o Tricolor teve uma boa atuação e venceu por 4 a 0, o técnico Marcelo Oliveira tende a repetir a solução: improvisar Marcos Junior no meio de campo.

Atacante de origem e vice-artilheiro da temporada com 10 gols marcados, Marcos Júnior deu uma assistência para Jadson diante do Paraná. A atuação pode ser um ponto de virada na fase de Marcos Júnior, que até então vinha tendo poucas oportunidades com Marcelo Oliveira. Sob o comando de Abel Braga, no clube até a parada para o Mundial, era um dos destaques da equipe.

Aparecendo como opções, Daniel é o xodó da torcida e o único meia de origem disponível no elenco. Entrando no segundo tempo com o Paraná, foi o autor da assistência para Luciano marcar. Considerado o "reserva imediato" pelos torcedores, ainda busca a "convicção" do técnico Marcelo Oliveira. Após estrear contra o Cruzeiro, demorou oito rodadas para ter uma nova oportunidades.

Em outra oportunidade em que Sornoza foi convocado,, Luciano que assumiu a responsabilidade. Na época, ele fez a função de meio-campista enquanto Kayke ficou como referência. Com a boa fase que está vivendo - artilheiro da equipe após a lesão de Pedro - a tendência é que siga atuando como o "camisa 9".