Dias de protagonismo na base do Flamengo e do Fluminense, com o auge na Seleção Brasileira sub-15. Até chegar aos profissionais, Davi Ferrari viveu com uma expectativa alta em cima de seu futebol e, hoje, aos 23 anos, busca alçar voos maiores através de sua passagem pelo Jaguariúna.
O Jaguariúna disputa a Série A-2 do Campeonato Paulista - e ainda não engrenou, com uma vitória, três empates e três derrotas, pelo Grupo 3. Este clube é o segundo do interior de São Paulo no qual Davi se aventura.
- A minha passagem por aqui está sendo boa, estou jogando e, felizmente, podendo ajudar os meus companheiros. Posso dizer que o time está em uma crescente muito boa, e estamos focados em conseguir o acesso e o título da competição - disse o meio-campista.
Davi Ferrari passou pelo português AD Sanjoanense, de São João da Madeira, antes de retornar ao Brasil neste ano - passou pela Inter de Limeira antes de ir para o Jaguariúna, onde soma um gol em sete jogos até aqui e volta a defender neste sábado, diante do Rio Branco. Por falar na passagem pelo Velho Continente, Davi teceu sobre a experiência (de 2016 a 2018).
- Jogar na Europa é sempre muito bom. O futebol de la é bastante diferente daqui, você acaba adquirindo mais experiência e pode usar isso ao seu favor na volta para o Brasil. Além de ser um país muito bom para se morar, a cultura de Portugal é parecida com a do Brasil, então acaba ajudando na adaptação.
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O seu período no Flamengo e no Fluminense foi marcado por ótimos momentos. Por que acha que não teve um espaço nos profissionais das equipes? Ficou alguma mágoa?
Minha passagem pelo Fluminense e pelo Flamengo foram muito boas, me fizeram crescer como profissional e como ser humano. Faltaram oportunidades para poder atuar no profissional e outras coisas, que são comuns no futebol. Só tenho a agradecer a eles. Não guardo nenhuma mágoa, tanto que espero um dia voltar a pode vestir uma dessas camisas, muito pesadas e de grande importância para o futebol mundial.
Qual é o momento mais marcante que você considera dos tempos de base? E quem foi o seu parceiro de time que mais o surpreendeu tecnicamente?
O momento mais marcante foi no Mundial sub-18 que conquistamos no Qatar, jogando pelo Fluminense. Foi uma experiência muito boa, vai ficar sempre marcado na minha vida, poder jogar contra times gigantes e poder ser campeão é muito gratificante. Joguei com jogadores muito bons e que estão se destacando no futebol mundial, me sinto muito lisonjeado e feliz por isso. Tem o zagueiro Marlon (ex-Barcelona), o Kenedy (ex-Chelsea), o Gerson (Fiorentina), Paquetá (Milan), Robert, que está na China, dentre outros.
Você foi campeão sul-americano pela Seleção sub-15. Qual a principal lembrança daquele time?
A minha passagem pela Seleção foi de imensa felicidade, conquistar o título com a camisa de seu país, acho que não tem nada igual no futebol, isso vai ser sempre uma marca na minha vida. O time era muito bom, sobramos no campeonato, ganhamos os jogos com sobra, mostramos realmente o que é o futebol brasileiro, e fazer parte disso foi muito bom.