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Avaí e Botafogo-SP fazem jogo fraco, mas catarinenses vencem e mantém sonho do G-4

Em jogo fraco tecnicamente, Airton foi o herói do Avaí ao marcar no primeiro tempo e deixar os rivais do G-4 com o alerta ligado 

Avaí venceu pelo placar mínimo (Reprodução/Premiere)
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Pelo complemento da 23ª rodada da Série B, o Avaí foi até Ribeirão Preto e venceu o Botafogo-SP por 1 a 0, deixando vivo seu objetivo pelo grupo dos quatro melhores que subirão para a elite do Brasileirão. Enquanto isso, o Pantera vive a sina se manter no Z-4. 

O Botafogo-SP, caso vencesse, seria o primeiro do Z-4 e ficaria a quatro pontos do Vitória, primeiro time fora da zona. Mas o revés deixou a equipe em situação delicada mantendo a 18ª colocação e a sete pontos atrás dos baianos. 

Já o Avaí alcançou 36 pontos e ficou somente a um ponto do G-4. Agora o Leão da Ilha torce para as derrotas de Cuiabá e Juventude na rodada para seguir na cola dos rivais. 

Na próxima rodada, o Botafogo vai medir forças no Orlando Scarpelli contra o Figueirense, que também perdeu na rodada, onde eles farão confronto direto contra o Z-4. Já o Avaí vai tentar buscar sua quarta vitória consecutiva diante do Cuiabá, fora de casa. 

PRIMEIRO TEMPO FRACO EM QUE O AVAÍ FEZ SEU RESULTADO

O jogo começou muito truncado e com muita velocidade. Na tentativa de abrir o placar logo no começo de jogo, os chutes de Valdívia, pelo Avaí, e de Rafinha, pelo Botafogo, não tiveram sucesso.

Até os 20 minutos de jogo, nenhuma chance clara de gol havia sido criada. Até o Avaí ter uma cobrança de falta próxima a área. Em jogada ensaiada, Alemão recebeu e levantou e achou o zagueiro Airton, que chegou por trás da zaga do Botafogo. O Botafogo errava muitas tentativas individuais, além mostrar dificuldade na criação de jogadas. Enquanto isso, o Leão da Ilha quase marcou oito minutos mais tarde com Romulo que tentou uma bicicleta, mas a defesa do Pantera afastou.

Apesar do Avaí tomar as melhores decisões no jogo, a partida, tecnicamente falando, não foi brilhante de se assistir. Muitos erros de passe no campo de ataque, lançamentos e chutes, e pouca jogada trabalhada. Um quase gol do Botafogo, por exemplo, aconteceu depois de uma trapalhada na zaga do Avaí, o Romão devolveu a bola para a área e Rafinha esticou a perna para acertar a bola, mas a redonda foi para fora.

A última chance do primeiro tempo foi do Botafogo. Após uma tentativa de chute cruzado que passou por toda a frente do gol, Matheus Alessandro apareceu por trás da zaga e só não marcou porque o goleiro Gledson tava ligeiro e defendeu.

AVAÍ ADMINISTROU O SEGUNDO TEMPO 

Sem mudanças em Avaí e Botafogo, o segundo começou no mesmo ritmo da maior parte da etapa inicial: poucas chances de gol, muita velocidade e raras jogadas trabalhadas. Os erros nas conclusões das jogadas prevaleceram nos 15 minutos iniciais.

A partir dos 20 minutos, os técnicos passaram a fazer alterações para mudarem o rumo do jogo. Pelo Avaí, o atacante Getúlio entrou no lugar do volante Leandrinho e Gastón Rodrigues substituiu Ronaldo Silva. Já no Botafogo, o meia Matheus Anjos deu lugar ao também meia Bady.

Tanto no primeiro quanto no segundo tempo, o Botafogo pecou nos chutes de longa a distância, que foi a alternativa do time pela ausência da criação de jogadas. Os arremates em sua grande maioria passaram longe do gol ou Gledson conseguia fazer a defesa tranquilamente.

Na reta final, a pressão pelo resultado estava nítido no Pantera, que avançou todos seus atletas para depois do meio-campo e a partir daí foi quando a equipe de Moacir Júnior tentou trabalhar a bola. O Avaí, por sua vez, se defendeu e tentava aproveitar o desmanche da defesa do Botafogo em contra-ataques rápidos.