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Zurique (SUI)
Dia 24/02/2022
19:28
Atualizado em 24/02/2022
20:21
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A Fifa se pronunciou sobre os conflitos no leste europeu entre Rússia e Ucrânia depois que o presidente russo Vladimir Putin autorizou uma invasão ao território ucraniano. Em reunião do Conselho da entidade máxima do futebol nesta quinta-feira, o órgão divulgou uma nota sobre o caso.

Gianni Infantino, presidente da Fifa, durante reunião do Conselho nesta quinta-feira (Foto: Divulgação / Fifa)

- A Fifa condena o uso da força pela Rússia na Ucrânia e qualquer tipo de violência para resolver conflitos. A violência nunca é uma solução e a Fifa pede a todas as partes que restaurem a paz por meio de um diálogo construtivo. A Fifa também continua expressando sua solidariedade às pessoas afetadas por este conflito - disse a entidade.

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A associação também garantiu estar atenta aos desdobramentos sobre a situação dos dois países, uma vez que seleções como Polônia, Suécia e República Tcheca divulgaram comunicado nesta quinta afirmando que não jogariam contra a Rússia em Moscou pelas Eliminatórias Europeias.

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- Em relação aos assuntos de futebol na Ucrânia e na Rússia, a Fifa continuará monitorando a situação e as atualizações em relação às próximas eliminatórias da Copa do Mundo da Fifa Qatar 2022 serão comunicadas oportunamente - completou.

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A próxima reunião do Conselho da Fifa será no dia 31 de março, em Doha, no Qatar. O encontro será um dia antes do sorteio dos grupos da Copa do Mundo, que ocorrerá entre novembro e dezembro deste ano.

ENTENDA O CASO
Desde 2014, a região de Donetsk se declarou independente da Ucrânia e por conta dos conflitos geopolíticos, o Shakhtar teve que deixar a cidade de origem e atuar em Kiev. O mesmo acontece com a região de Luhansk. Na última segunda-feira, Vladimir Putin, presidente da Rússia, reconheceu a independência das duas províncias.

Nesta quinta-feira, a Rússia decidiu invadir militarmente a Ucrânia com o argumento de que está atuando em defesa das reivindicações territoriais. No entanto, há pouco esclarecimento se a nação de Putin busca apenas garantir a soberania de Donetsk e Luhansk ou se planeja se expandir territorialmente.

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