O retorno de Raphinha ao time titular do Barcelona voltou a movimentar o ambiente culé. Depois de quase dois meses afastado por lesão, o brasileiro reassumiu papel central na vitória por 3 a 1 sobre o Alavés, resultado que colocou o Barça na liderança provisória da La Liga. Após o duelo, Hansi Flick destacou a importância do camisa 11 e detalhou o processo de recuperação física do atacante.
O técnico alemão explicou que a volta de Raphinha muda o ritmo da equipe, especialmente na pressão pós-perda, um dos pilares do seu modelo. A participação do brasileiro também gerou impacto direto no placar: foi dele a assistência para o gol de Dani Olmo que consolidou a vantagem barcelonista no Camp Nou.
– É um jogador que nos dá dinâmica. Sentimos falta dele, e para mim é importante. Dá muita intensidade. Quando começa a pressão, todo mundo está pronto para fazer – disse Flick, logo depois da partida.
Raphinha lesionou a coxa direita no fim de setembro e teve retorno progressivo. Foram poucos minutos contra o Athletic Bilbao, quase meia hora diante do Chelsea e, enfim, cerca de 60 minutos como titular contra o Alavés. Segundo Flick, a minutagem reduzida já estava previamente definida para evitar riscos no processo de recuperação.
O camisa 11 soma três gols e três assistências em dez jogos nesta temporada. Ao fim da partida, conversou longamente com o treinador, discutindo ajustes que a equipe ainda precisa fazer para recuperar regularidade.
– Estou feliz por ter começado como titular. Saio satisfeito por ter ajudado a equipe. Ainda não estou pronto para jogar 90 minutos, mas tento dar o meu melhor enquanto estou em campo – afirmou o brasileiro.
Hansi Flick também comentou sobre imagem na qual parecia cabisbaixo
Além do desempenho, a cena que chamou atenção no Camp Nou aconteceu depois do apito final: Flick, visivelmente abatido, conversava com Raphinha enquanto o brasileiro tentava confortá-lo. Com a repercussão do gesto, o técnico decidiu explicar o contexto na preparação para o duelo contra o Atlético de Madrid.
O treinador revelou que estava incomodado com a sequência de perdas de bola ao longo da partida e, principalmente, com os dois cartões vermelhos recebidos no banco de reservas. Um deles foi para Marcus Sorg, seu auxiliar mais próximo, com quem Flick havia conversado momentos antes.
– Fiquei desapontado porque perdemos a posse muitas vezes e acabamos com dois cartões vermelhos no banco. Quando marcamos o terceiro gol, o Marcus Sorg recebeu um vermelho e isso não me saía da cabeça. Ele é meu amigo, a pessoa mais importante que tenho aqui – explicou.
O técnico afirmou que buscou alguns minutos para "tomar ar" antes de ir ao vestiário, o que acabou gerando a leitura de tristeza ou desgaste emocional.
– No banco, preciso olhar ao redor e me apoiar nos meus companheiros. Queria respirar um pouco. Mas estou bem e pronto para o que a temporada trouxer. Sei o que um clube como o Barça significa e estou preparado. Estou muito feliz por estar aqui – completou.
Flick também minimizou qualquer interpretação mais dramática da imagem, dizendo que situações do tipo fazem parte de jogos intensos.
– É normal que as coisas deem errado em uma partida como essa. Esses jogos te afetam; você dedica muita energia. Mas depois eu chego em casa, relaxo e me preparo para a próxima – afirmou.
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