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Técnico e dirigente da Bulgária pedem demissão após crise por racismo de torcedores do país

De acordo com imprensa inglesa, além do técnico Krasimir Balakov, Borislav Mihaylov, presidente da federação búlgara, e outros dirigentes também  pediram demissão

Krasimir Balakov pediu demissão neste sexta (AFP/Dimitar Dilkoff)
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A crise no futebol da Bulgária após manifestações racistas e nazistas contra jogadores na Inglaterra, na última segunda-feira, teve mais desdobramentos. Nesta sexta-feira, o técnico seleção do país, Krasimir Balakov, pediu demissão do cargo, junto com Borislav Mihaylov, presidente da Federação nacional de futebol, e todo o comitê executivo da entidade, segundo a "Sky Sports".

De acordo com o site inglês, a entidade búlgara confirmou a demissão do treinador, citando o desempenho ruim da equipe nos últimos meses. A Bulgária é lanterna do Grupo A das eliminatórias da Eurocopa, com apenas 3 pontos conquistados em sete jogos.

Durante a partida da última segunda-feira, vencida pela Inglaterra por 6 a 0, o jogo foi interrompido duas vezes por gritos racistas e gestos nazistas de alguns torcedores da Bulgária. Depois do jogo, o técnico Krasimir Balakov chegou a dizer que não escutou os gritos porque estava concentrado no duelo. Com a má repercussão, ele precisou emitir um comunicado pedindo "sinceras desculpas" à seleção inglesa e aos jogadores ofendidos.

Os atos racistas dos torcedores fizeram o primeiro ministro da Bulgária, Boyko Borissov, pedir a renúncia do presidente da federação. No entanto, Borislav Mihaylov disse que sua demissão não está relacionada com este pedido.

- Meu pedido de demissão não tem nada a ver com o pedido do primeiro ministro. Minha paciência acabou. Fizemos o que tínhamos que fazer para manter a segurança durante o jogo contra a Inglaterra. A Bulgária não é um país racista - afirmou Mihaylov, segundo a Sky Sports.