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De Rossi se recusou a entrar e indicou Insigne. Depois, anunciou o adeus

Após a vexatória eliminação na repescagem das Eliminatórias, volante da Roma segue a opção do goleiro Buffon e do zagueiro Barzagli e se aposenta da seleção 

(Foto: Reprodução / Twitter)
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A desastrosa eliminação da Itália diante da Suécia, na última segunda-feira, trouxe uma cena curiosa durante o jogo. Daniele De Rossi, quando o jogo já estava na reta final e os italianos necessitavam marcar dois gols, uma vez que haviam sido derrotados por 1 a 0 na ida, se recusou a entrar em campo.

Indignado, ele deu a sua explicação. Quando chamado pelo auxiliar do técnico Giampiero Ventura, o volante da Roma deixou claro que o momento era propício para pôr mais um atacante, indicando Insigne - que acabou não sendo um dos três a entrarem no confronto no Giuseppe Meazza. 

- Que c... entro eu? Não devemos empatar, devemos vencer! - disse De Rossi, em cena flagrada por emissora italiana (veja no tuíte abaixo). 


Logo em seguida, De Rossi, muito abatido, seguiu os caminhos de Gianluigi Buffon (39 anos) e Andrea Barzagli (36 anos) e anunciou a aposentou da Azzurra. O meio-campista de 34 anos deixa o país com 117 jogos pela seleção, o que o deixa no posto de quarto jogador que mais vezes vestiu a histórica camisa azul. Ele chegou a falar em "momento negro" vivido pelo futebol local. 

- É um momento negro para o nosso futebol, negríssimo para nós, que fizemos parte desse biênio. Haverá tempo para todos analisarem. Creio que a Federação deverá refletir para entender como dividir (a culpa). A única coisa a salvar é o espírito e a vontade que tivemos até o último segundo desta aventura - disse o volante, em entrevista à "Rai Sport". 


- São 16, 17 anos que circulamos por Coverciano (CT da Itália). E pensar que é a última vez que tiro essa camisa, me faz mal. Depois da partida, houve uma atmosfera fúnebre com todos - completou. 

O resultado deixa a Itália fora da Copa do Mundo pela primeira vez desde 1958. É a única seleção campeã mundial que irá ficar fora da competição. Por outro lado, os escandinavos voltam após ausências em 2010 e 2014.