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Piqué diz: ‘A TV deveria falar menos do VAR e mais dos presos políticos’

Após a vitória do Barcelona sobre o Real Madrid, o zagueiro comentou a situação da Catalunha, que passa por período conturbado em busca de sua independência

Para Piqué, a Espanha se tornaria um país melhor se tivesse mais atenção a situação política da Catalunha (Foto: AFP)
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O Barcelona venceu o Real Madrid, por 3 a 0, em pleno Santiago Bernabéu, nesta quarta-feira. Após a partida, Piqué falou sobre diversos assuntos relativos ao jogo, mas também chamou atenção para a situação política da Catalunha. Para o zagueiro, a mídia espanhola, mais precisamente a de Madri, deveria se concentrar mais na situação dos presos políticos da região do que em questões do futebol, como o árbitro de vídeo.

- Se as televisões de Madri dedicassem menos tempo falando do VAR e mais tempo falando do julgamento injusto aos presos políticos, talvez esse país fosse melhor - disse o jogador após a vitória

Entenda a situação na Catalunha

Os presos políticos
Cinco catalães foram presos acusados de rebelião e por tentar arquitetar uma declaração de independência da Catalunha, entre eles o candidato a presidente da região, Jordi Turull, no último sábado. O ex-presidente do Parlamento catalão, Carme Forcadell e outros três ex-ministros do Executivo catalão também tiveram a prisão preventiva declarada.

A reação dos catalães
As prisões tiveram um efeito imediato na população. Milhares de manifestantes foram às ruas da Catalunha para protestar e as manifestações foram organizadas pela Assembleia Nacional Catalã e pelos Comitês de Defesa da República (CDR).

Foragidos
A situação também conta com exilados. Marta Rovira, uma das líderes separatistas, ignorou a sentença do Supremo espanhol e anunciou que vai deixar a Espanha. Outros quatros membros separatistas estão foragidos.

O início de tudo
O Parlamento catalão tenta formar um novo governo desde as últimas eleições regionais, realizadas em dezembro. Na ocasião, os independentistas garantiram maioria absoluta. As eleições foram feitas após o governo espanhol destituir o presidente regional, Carles Puigdemont, que declarou a independência da Catalunha.