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Pioli, treinador do Milan, se esquiva sobre Superliga: ‘Não é hora de falar sobre essas coisas’

Comandante da equipe rossonera também garantiu não ser a melhor pessoa para comentar sobre o assunto

Pioli não quis comentar sobre a Superliga (Foto: Reprodução)
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Ao ser questionado sobre a Superliga, Stefano Pioli, treinador do Milan, se esquivou. Para o comandante, não é o momento para falar sobre isso. Ele também garantiu não ser a pessoa ideal para comentar sobre o assunto.

- Ouço os conselhos do meu clube, que pediu pra nos concentrarmos apenas na final do campeonato. Depois vamos avaliar o que vai acontecer no futuro, mas não é hora de falar sobre essas coisas, nem sou a melhor pessoa para fazer isso.

ENTENDA A SUPERLIGA

Até o momento, os participantes da nova Liga são Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham, pelo Big Six inglês. Na Espanha, Atlético de Madrid, Barcelona e Real Madrid fazem parte da cúpula. Pela Itália, Inter de Milão, Juventus e Milan concluem o grupo. Outros três clubes são aguardados para dar início ao torneio.

O molde do torneio giraria em torno de 20 clubes, dentre os quais 15 são os fundadores. As partidas ocorreriam nos meios de semana e as equipes seguiriam participando de seus campeonatos nacionais, conforme o calendário tradicional. Em um modelo parecido com o da NBA, os grupos seriam divididos em dois, cada um com 10 integrantes, dentre os quais três avançariam diretamente às quartas de final.

Os clubes que terminarem a primeira fase em quarto e quinto de seus grupos, disputarão entre si, em dois jogos, quem assume as vagas restantes. Assim como na Liga dos Campeões, os confrontos pela fase inicial e playoffs seriam de ida e volta. A final, todavia, será disputada em jogo único e local neutro.

Segundo o comunicado emitido pela organização da Superliga, a ideia central é elevar o patamar do futebol europeu.

- Proporcionará um crescimento econômico significantemente maior e apoio ao futebol europeu por meio de um compromisso de longo prazo com pagamentos de solidariedade ilimitados que crescerão de acordo com as receitas da Superliga - afirmou o comunicado da Superliga

- Estes pagamentos de solidariedade serão substancialmente mais elevados do que os gerados pela atual competição europeia e deverão ser superiores a € 10 bilhões durante o período de compromisso inicial dos clubes - concluiu.

Ainda sobre pagamentos, a Superliga prometeu uma base financeira por volta de € 3,5 bilhões para os clubes fundadores compensarem os prejuízos pela pandemia da Covid-19 e melhorarem suas infraestruturas. Caso o valor se confirme, seria superior aos pagos pela Uefa em todas suas competições (Liga dos Campeões, Liga Europa e Supercopa Europeia).

Já Andrea Agnelli, vice-presidente da organização, e presidente da Juventus, afirmou que a Superliga aumentaria a solidariedade entre os clubes, e tornaria o esporte mais atraente para os fãs.

- Nossos 12 clubes fundadores representam bilhões de fãs em todo o mundo e 99 troféus europeus. Nós nos reunimos nesse momento crítico permitindo que a competição europeia se transformasse, colocando o jogo que amamos numa base sustentável para o futuro a longo prazo, aumentando substancialmente a solidariedade e dando aos torcedores e jogadores amadores um fluxo regular de jogos de destaque que irão alimentar a sua paixão pelo jogo e, ao mesmo tempo, fornecer a eles um modelo atraente - disse o italiano.